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Saúde

Como levantar pessoas acamadas: passo a passo para um cuidado seguro

Cuidar de alguém acamado é um gesto profundo de amor e dedicação, que exige paciência, empatia e atenção aos detalhes. Seja por motivos de idade, recuperação de uma cirurgia ou um acidente, o processo de ajudar a pessoa a sair da cama pode ser um dos maiores desafios para quem cuida.   Por outro lado, é também uma oportunidade para demonstrar cuidado, respeito e garantir que a pessoa se sinta tranquila e confortável. Neste artigo, vamos guiá-lo através de passos simples e seguros, para que o processo de levantar uma pessoa acamada seja o mais fácil e confortável para ambos. Como levantar uma pessoa acamada: passo a passo Preparar o ambiente Antes de começar, é importante preparar o espaço. Coloque uma cadeira de rodas ou uma poltrona ao lado da cama, e garanta que esta esteja fixa. Se for uma cadeira de rodas, trave as rodas para evitar que ela se mova durante o processo. Se não for uma cadeira de rodas, basta encostar a poltrona ou cadeira em um móvel ou parede sólida. Posicione a pessoa na beira da cama Com a pessoa ainda deitada, comece por puxá-la suavemente até à beira da cama. Não tenha pressa, pois o objetivo é mover a pessoa com calma e evitar qualquer desconforto. Coloque um braço por baixo do corpo dela, mais ou menos na altura dos ombros, para ajudá-la a deslizar de forma controlada e sem pressas. Apoie as costas e prepare para sentar Apoie as costas da pessoa com um braço e, com o outro, segure na axila dela, ajudando a sentá-la na cama. Lembre-se de dobrar os joelhos e manter as costas retas para evitar lesões. Levante a pessoa de forma suave, empurrando com as pernas, até que ela fique sentada, com a postura ereta, mas confortável. Posicione as pernas Agora que a pessoa está sentada, puxe os seus joelhos para fora da cama, deixando as pernas penduradas na borda. Este movimento ajuda a estabilizar a pessoa e prepara-a para ser transferida, de forma segura, para a poltrona ou cadeira de rodas. Leve a pessoa para fora da cama Com as pernas já posicionadas na borda da cama, mova a pessoa suavemente para fora da cama, até que os pés toquem o chão. Se necessário, ajuste a posição dela para garantir que se mantém equilibrada antes de prosseguir. Abrace e levante com cuidado Envolva a pessoa com os seus braços por baixo, apoiando-a firmemente. Com a outra mão, segure na parte de trás da roupa dela, como na barra das calças. Se a pessoa conseguir, peça-lhe para se segurar ao seu pescoço, o que ajuda a dar estabilidade. Lembre-se: mantenha as costas retas e use as pernas para levantar a pessoa de forma suave e segura. Este movimento é fundamental para evitar sobrecarregar a coluna. Transfira para a cadeira Quando a pessoa já estiver em pé ou quase, vire o corpo dela para direcioná-la à cadeira de rodas ou poltrona. Abaixe-se e, com calma, posicione-a no assento. Ajuste a posição dela, garantindo que fique confortável e segura, passando os braços dela pelo encosto da cadeira para maior estabilidade. Dicas adicionais para levantar pessoas acamadas Movimentação regular. Se possível, movimente a pessoa a cada duas horas para evitar complicações como escaras (úlceras de pressão), e melhora a circulação sanguínea. Mesmo que o paciente não consiga se mover por conta própria, pode ajudar a virar a pessoa de lado ou para a posição sentada Use equipamentos de apoio. O uso de equipamentos especializados pode aliviar muito o esforço físico do cuidador. Camas que podem ser elevadas ou ajustadas facilitam a movimentação ao mesmo tempo que dão um conforto adicional, tanto do cuidador quanto ao paciente Mantenha a postura correta. A postura é fundamental para evitar lesões. Ao levantar a pessoa acamada, dobre os joelhos e utilize as pernas para a força, nunca a coluna. Deste modo, o movimento é feito de forma mais eficiente e sem sobrecarregar o corpo. Comunicação com o paciente. É importante comunicar-se com a pessoa acamada durante todo o processo. Pergunte sempre como se sente e se está confortável durante a movimentação. Parece um pequeno gesto, mas ajuda a aumentar a confiança e torna o processo menos stressante Mantenha o ambiente seguro. Antes de começar, certifique-se de que o ambiente está seguro e organizado. Remova qualquer objeto que possa atrapalhar, como tapetes soltos ou móveis fora do lugar. Um espaço livre de obstáculos faz toda a diferença para evitar quedas e garantir a segurança de ambos Como fazer a higiene a pessoas acamadas: dicas Prepare o ambiente com antecedência. Reúna todos os materiais necessários (toalhas, produtos de higiene, luvas descartáveis, roupas limpas, lençóis, etc.). Garanta que o ambiente esteja quente e confortável para a pessoa Mantenha a privacidade e o respeito. Cubra a pessoa com toalhas ou lençóis para garantir a sua privacidade. Pergunte sempre como está a se sentir e garanta que o ambiente seja acolhedor e confortável Limpeza cuidadosa e suave. Use movimentos suaves, começando pelas áreas mais limpas (como o rosto), e depois vá para os braços, pernas, torso e finalmente a área íntima. Seque bem a pele para evitar irritações e úlceras de pressão Cuidado com as áreas de risco. Preste atenção especial a áreas propensas à formação de escaras, como as costas, quadris e calcanhares. Ao limpar e dar banho, use movimentos suaves e evite friccionar nestas zonas. Se necessário, use toalhas ou panos macios e, ao secar, faça-o com delicadeza, sem pressionar as áreas sensíveis. Use produtos suaves e adequados. Escolha produtos de higiene suaves, sem fragrâncias fortes, e de fácil enxágue, para prevenir alergias e irritações. Produtos específicos para pele sensível são ideais Higiene das mãos e materiais. Lave bem as mãos antes e depois do processo. Utilize materiais descartáveis ou de fácil higienização para evitar a transmissão de germes e manter a segurança de todos. Precisa de transportar a pessoa acamada? Conte com Ambula! Se precisar de transportar a pessoa acamada a exames, consultas ou outras deslocações, a Ambula está

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Mobilidade reduzida: direitos e como promover a acessibilidade

Consegue imaginar o cenário em que a simples tarefa de sair de casa ou ir até à cozinha se torna um desafio? A mobilidade reduzida pode afetar qualquer um de nós, seja por um acidente, uma condição de saúde ou algo tão natural quanto o envelhecimento. Neste artigo, vamos explorar o que realmente significa ter mobilidade limitada, os obstáculos que surgem e as soluções para garantir a acessibilidade, sem esquecer os direitos fundamentais que todos devem ter para viver sem barreiras. O que significa mobilidade reduzida? Esta condição descreve a dificuldade ou limitação de movimento que pode surgir de forma temporária ou permanente. A pessoa afetada pode ter dificuldades em andar, levantar-se, sentar-se ou realizar tarefas diárias de forma independente. As causas dessa limitação variam, podendo incluir desde doenças crónicas e lesões até o envelhecimento ou condições temporárias:   Idade avançada: o envelhecimento pode levar à diminuição da força muscular e da flexibilidade, tornando os movimentos mais lentos e difíceis Doenças crónicas: condições como artrite, esclerose múltipla ou diabetes podem afetar as articulações, músculos e nervos Lesões e acidentes: quebras de ossos, cirurgias ou lesões graves podem resultar em mobilidade reduzida temporária ou permanente Gravidez, crianças de colo ou obesidade: muitas situações temporárias também podem gerar dificuldades de locomoção. É importante destacar que nem sempre quem sofre de mobilidade reduzida tem problemas de locomoção evidentes. Uma pessoa que sofreu uma cirurgia nas mãos, por exemplo, pode ter dificuldade em usar as mãos para realizar tarefas simples, embora consiga andar normalmente. Direitos das pessoas com mobilidade reduzida Acesso a informação especializada. Direito a obter informações sobre direitos, benefícios e deveres em Balcões da Inclusão, no Instituto Nacional para a Reabilitação (INR) ou centros da Segurança Social Atendimento prioritário. Pessoas com grau de incapacidade igual ou superior a 60% têm direito ao atendimento prioritário em serviços públicos e privados, salvo em situações específicas Direito a reclamações e queixas. Possibilidade de apresentar queixas em casos de discriminação ou falta de acessibilidade, com o apoio de funcionários responsáveis. Regime do Maior Acompanhado. Permite que uma pessoa com deficiência seja assistida por outra para garantir a defesa dos seus direitos, sem conflitos de interesse Atribuição de produtos de apoio. Acesso a produtos e equipamentos para compensar limitações de mobilidade ou de atividades, com financiamento simplificado Apoio no ensino e formação. Direito a uma educação inclusiva e acompanhamento adequado para crianças e jovens com deficiência, garantindo participação ativa na comunidade escolar Acesso ao mercado de trabalho. Medidas específicas para apoiar o acesso de pessoas com deficiência ao emprego, incluindo quotas e apoio na integração no mercado de trabalho Direitos no local de trabalho. Possibilidade de solicitar ajustes no horário de trabalho, adaptações no posto de trabalho e ausências para tratamentos médicos sem prejuízo. Direitos nos transportes públicos. Prioridade no acesso e lugares reservados em transportes públicos, com assistência durante o embarque, desembarque e viagens Modelo de Apoio à Vida Independente. Assistência pessoal para atividades do dia a dia, como higiene, alimentação e deslocações, visando maior autonomia e inclusão social. Como promover a acessibilidade Acessibilidade é a chave para que todos, independentemente das suas limitações, possam viver de forma independente e plena. O primeiro passo é garantir que os espaços, públicos ou privados, sejam adaptados para eliminar as barreiras físicas que dificultam a mobilidade. Em casa Adaptar a casa para uma pessoa com mobilidade reduzida não precisa ser uma tarefa difícil ou cara. Algumas mudanças simples podem fazer toda a diferença:   Espaços amplos. Certifique-se de que os móveis não bloqueiam o caminho. Portas largas e corredores desobstruídos são essenciais, especialmente para quem usa cadeira de rodas ou outros dispositivos de mobilidade Casa de banho adaptada. Instalar barras de apoio no boxe ou ao lado da sanita, utilizar pisos antiderrapantes e ajustar a altura do lavatório são mudanças que podem tornar a casa mais segura Cozinha acessível. Bancadas mais baixas ou sem armários em baixo permitem que as pessoas em cadeira de rodas possam manobrar facilmente. Nos transportes públicos A acessibilidade no transporte público também é essencial para garantir que todos possam sair de casa com facilidade e segurança. As leis de acessibilidade em Portugal, como o Decreto-Lei n.º 163/2006, exigem que autocarros, comboios e metro estejam preparados para receber pessoas com mobilidade reduzida. Isso inclui:   Veículos adaptados. Autocarros com rampas e lugares reservados para cadeiras de rodas Sinalização acessível. Sinalizações sonoras e visuais em paragens e dentro dos transportes para pessoas com deficiências sensoriais Estações e plataformas. Rampas, elevadores e escadas rolantes devem estar presentes para facilitar o acesso a qualquer pessoa. Em edifícios públicos e privados A Lei n.º 46/2006 garante que edifícios públicos e privados, novos ou remodelados, sejam adaptados para a acessibilidade. Isto inclui: Rampas de acesso: para eliminar escadas e permitir que as pessoas com mobilidade reduzida se desloquem com mais facilidade Elevadores e portas largas: garantindo que qualquer pessoa consiga transitar livremente pelo espaço Sanitários adaptados: para que todos possam utilizar o espaço com a mesma dignidade e autonomia. Melhorar a qualidade de vida: algumas dicas Embora a adaptação dos ambientes seja fundamental para melhorar a qualidade de vida das pessoas com mobilidade reduzida, cuidar da saúde física, emocional e do bem-estar de forma global é essencial para aumentar a autonomia e o conforto. Veja algumas dicas práticas para tornar o dia a dia mais fácil e agradável:   Praticar exercícios físicos adaptados como hidroginástica, pilates ou yoga, ajuda a melhorar a força muscular, a flexibilidade e a mobilidade Manter uma alimentação saudável e equilibrada é importante para a saúde em geral e previne doenças que podem agravar a limitação de mobilidade Procurar apoio emocional e participar de grupos de apoio ou realizar terapias é um excelente caminho para lidar com as questões emocionais relacionadas à mobilidade reduzida Investir em tecnologias assistivas pode aumentar a independência e ajudar na realização de tarefas diárias de maneira mais eficiente Manter uma rotina regular de descanso e sono é também muito importante, já que o descanso adequado contribui para a recuperação física

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Sabia que doentes oncológicos têm direito a transporte gratuito? Conheça este direito

Enfrentar um diagnóstico oncológico traz muitos desafios, e as dificuldades vão muito além da luta contra a doença. No dia a dia, há ainda a gestão das deslocações para tratamentos, consultas e exames, o que pode ser um grande peso. Mas trazemos-lhe uma boa notícia. Existem direitos que tornam essas viagens mais fáceis e que oferecem o apoio necessário para que o foco possa estar no tratamento e no bem-estar. O transporte para tratamentos é um direito garantido? Doentes oncológicos têm direito a transporte, nomeadamente no caso de tratamentos regulares ou consultas que impliquem deslocações frequentes. Para garantir este apoio, existem algumas condições e processos que devem ser seguidos. Acesso ao transporte não urgente Em casos de transporte não urgente, ou seja, quando não se trata de uma emergência, os doentes oncológicos podem aceder a transporte gratuito ou com custos comparticipados pelo Sistema Nacional de Saúde (SNS), desde que cumpram certos requisitos. O principal critério é a necessidade de um transporte em condições especiais, como o transporte em ambulância, quando a pessoa tem dificuldades de locomoção (por exemplo, quando é necessário transporte em cadeira de rodas ou em situação de acamamento). Condições para obter transporte Para que um doente oncológico possa usufruir deste direito, é necessário que um médico prescritor emita uma credencial que comprove a necessidade de transporte. Essa credencial será entregue nos serviços administrativos do hospital ou centro de saúde, que irá processar a solicitação. A prescrição de transporte pode ser feita para tratamentos relacionados com a doença oncológica ou, em algumas situações, para tratamentos paliativos. Despesas de deslocação Caso o doente precise de transporte, e se este estiver em situação económica difícil, o SNS poderá assumir a totalidade das despesas com o transporte. Se a pessoa se encontrar num grau de incapacidade igual ou superior a 60%, o transporte é totalmente comparticipado, o que significa que, mesmo em situações de grande desgaste financeiro, a saúde nunca deve ser um obstáculo para o acesso ao tratamento. Isso inclui transporte em ambulâncias ou veículos adequados às necessidades do doente. A importância do atestado médico de incapacidade Para que o doente possa ter acesso a estas facilidades, é necessário que tenha o Atestado Médico de Incapacidade Multiuso. Este documento oficial certifica que a pessoa tem um grau de incapacidade igual ou superior a 60%, o que permite que o doente tenha acesso a isenções e comparticipações em diversas áreas, incluindo no transporte para cuidados de saúde. Pode obter este atestado após uma avaliação clínica e, se aprovado, oferece uma série de benefícios, como a isenção das taxas moderadoras em hospitais e centros de saúde, além do acesso a outros direitos importantes, como a comparticipação em medicamentos. Como funciona o transporte no SNS O transporte de doentes oncológicos, quando realizado pelo SNS, pode ser feito através de ambulâncias ou veículos de transporte simples de doentes. A escolha do meio adequado depende da situação clínica do doente. Por exemplo, se a pessoa não consegue caminhar ou se encontra acamada, o transporte será feito em ambulância. É importante salientar que este transporte não se limita a uma única viagem, podendo ser solicitado para várias consultas ou tratamentos, conforme necessário. O SNS assegura que o transporte será fornecido sempre que seja clinicamente necessário, o que garante uma maior tranquilidade para os doentes e suas famílias. Para mais informações, consulte as Perguntas Frequentes disponíveis no site Entidade Reguladora de Saúde. Como pedir transporte? Para solicitar este tipo de transporte, o doente deve obter uma prescrição médica que comprove a necessidade do serviço – o Atestado Multiuso falado acima -, com uma justificação clínica detalhada. Com a prescrição em mãos, o utente pode:   Pedir requerer o transporte nos serviços de saúde da sua área Contactar diretamente entidades autorizadas a prestar este serviço (bombeiros, Cruz Vermelha, associações ou empresas especializadas, como a Ambula).   Em algumas unidades de saúde, como o IPO Lisboa, a gestão e o agendamento do transporte de doentes não urgentes são feitos de forma centralizada pela Central de Transportes. Para usufruir deste serviço:   Os doentes devem fazer o agendamento previamente, diretamente através da plataforma MyIPO Lisboa Podem também fazer o pedido através de e-mail (centraltransportes@ipolisboa.min-saude.pt), telefone (217 229 800 / 217 200 400) ou presencialmente no hospital. Transporte especializado e situações clínicas específicas Em casos de doentes que precisam de cuidados especiais durante o transporte, como aqueles que requerem isolamento ou cuidados médicos durante o trajeto (por exemplo, em casos de tratamento de quimioterapia ou radioterapia), o SNS assegura a disponibilidade de ambulâncias equipadas com os recursos necessários. Estas ambulâncias são adaptadas para garantir que o transporte seja seguro e confortável, e que é proporcionado o acompanhamento adequado para as condições específicas de cada paciente. Ambula como a solução ideal para o transporte de doentes não urgentes Para quem precisa de um transporte não urgente, a Ambula oferece um serviço especializado de transporte que proporciona conforto e segurança em cada viagem. Se está a procurar uma solução prática e adaptada às suas necessidades de transporte, saiba que a Ambula está disponível para garantir a sua mobilidade, sempre com o cuidado e a atenção que um doente oncológico merece. O papel das instituições de apoio Organizações como a Liga Portuguesa Contra o Cancro desempenham um papel muito importante neste processo ao prestar apoio adicional aos doentes oncológicos, seja através da oferta de transporte, seja com outros tipos de assistência financeira e social. A LPCC, por exemplo, pode ajudar a cobrir custos com medicamentos, ajudas técnicas e transportes, proporcionando um apoio crucial em momentos difíceis. A Liga também colabora com os hospitais e outras instituições de saúde, ajudando a preencher lacunas no sistema e garantindo que os doentes tenham acesso ao tratamento e acompanhamento necessários. Partilhar:

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Apoio ao idoso. Medidas e benefícios para um envelhecimento digno

Envelhecer é um processo natural e, embora cada fase da vida traga novos desafios, a terceira idade não precisa ser sinónimo de solidão ou dificuldades.   Felizmente, em Portugal, existe uma vasta rede de apoios pensados para garantir que os idosos possam viver com dignidade, segurança e bem-estar. Seja através de apoios financeiros, serviços de saúde ou respostas sociais personalizadas, o objetivo é permitir que todos os idosos possam envelhecer com qualidade e manter a independência e um estilo de vida ativo.   Conheça, de seguida, os principais apoios disponíveis. Apoios financeiros Na terceira idade, ter segurança financeira é um pilar importante para uma vida tranquila. Desde pensões mensais a complementos extraordinários, Portugal dispõe de diversos apoios que garantem que os idosos possam viver com dignidade, mesmo quando os rendimentos diminuem após a reforma.   Pensão de velhice: aos 66 anos e sete meses, os cidadãos têm direito a uma pensão mensal – a conhecida “reforma” – para substituir o rendimento perdido ao deixar de trabalhar, desde que tenham, no mínimo, 15 anos de descontos para a Segurança Social Pensão social de velhice: para quem não tem descontos suficientes, existe uma ajuda financeira destinada aos idosos com rendimentos muito baixos Complemento Solidário para Idosos (CSI): um apoio mensal para idosos com baixos rendimentos, que também oferece benefícios adicionais na saúde como descontos em medicamentos, óculos, próteses dentárias e consultas médicas Suplemento extraordinário de pensões: apoio financeiro adicional concedido aos pensionistas com rendimentos mais baixos, para aliviar os encargos financeiros e garantir uma maior estabilidade económica. Complemento por cônjuge a cargo: casais com baixos rendimentos, onde um dos cônjuges receba até 44,61 euros Apoio social a emigrantes idosos carenciados: os idosos portugueses, com 65 anos ou mais, que residam no estrangeiro e se encontrem em situação de vulnerabilidade ou carência, podem ter direito a apoio social, que deve ser solicitado nos postos consulares Apoio social extraordinário ao consumidor de energia: os beneficiários do CSI podem pedir uma redução no preço da eletricidade e do gás natural, acumulando este desconto com a tarifa social. Apoios de saúde Se a segurança financeira é importante, a qualidade de vida na terceira idade passa também pela saúde. Quem recebe o CSI, por exemplo, tem acesso a um conjunto de benefícios que ajudam a reduzir os custos com a saúde e, deste modo, proporcionar um alívio nas despesas diárias.Entre os apoios disponíveis, destacam-se:   Despesas com medicamentos: recebe 50% da parte não comparticipada pelo Estado, aliviando o custo das receitas Compra de óculos e lentes: direito a 75% de comparticipação até 100 euros a cada dois anos, para garantir uma visão mais clara e confortável Compra ou reparação de próteses dentárias removíveis: o CSI cobre 75% da despesa até 250 euros a cada três anos, ajudando a cuidar da saúde oral Cheque-dentista: apoio adicional para tratamentos dentários. Os reembolsos são feitos após a apresentação da receita médica e do respetivo recibo no Centro de Saúde, sendo pagos juntamente com o Complemento Solidário para Idosos. Para pedir estes benefícios, será necessário apresentar uma declaração da Segurança Social que comprove o direito ao CSI no primeiro pedido. Apoios sociais A Segurança Social e as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) têm vindo a desenvolver uma vasta rede de apoios sociais para os idosos. Centro de convívio: promovem atividades sociais e culturais, que incentivam a participação ativa dos idosos e evitam a solidão, fomentando novas relações interpessoais Centro de dia: para idosos com 65 anos ou mais, os centros de dia oferecem apoio contínuo que estimula a autonomia, autoestima e adia a necessidade de uma institucionalização permanente Centro de noite: pensados para idosos que vivem sozinhos e sentem insegurança durante a noite, oferecem acolhimento noturno, proporcionando maior segurança e tranquilidade Centro de férias e lazer: a possibilidade de relaxar e conhecer novos lugares é fundamental para o bem-estar dos idosos. Os centros de férias oferecem momentos de descontração e convivência em grupo, ideais para quem tem autonomia Serviço de apoio domiciliário: para idosos com maior dependência, este serviço dá apoio nas tarefas do dia a dia como higiene, alimentação e cuidados domésticos Estruturas residenciais: oferecem alojamento coletivo para idosos, tanto de forma temporária quanto permanente, com ambientes adaptados às necessidades Acolhimento familiar: famílias preparadas para acolher idosos podem prestar apoio temporário ou permanente. Os apoios financeiros em Portugal são, sem dúvida, uma ajuda importante e, em comparação com muitos países, oferecem uma rede de suporte significativa. Mas, infelizmente, para muitos idosos, ainda não são suficientes para garantir uma vida sem preocupações. De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), mais de 400.000 idosos vivem com um máximo de 551 euros por mês, um valor muito abaixo do necessário para assegurar uma vida digna. Medidas mais recentes de apoio ao idoso Nos últimos anos, o governo tem vindo a implementar novas medidas para apoiar a população idosa. O destaque vai para o Estatuto da Pessoa Idosa, que promove a participação ativa dos idosos na sociedade, incentivando, assim, um envelhecimento mais digno e inclusivo.   Foi também aprovado um aumento significativo na comparticipação financeira para as respostas sociais destinadas aos idosos como lares e centros de dia, com um aumento de 3,5% no financiamento. Esta medida ajuda a aliviar os efeitos da inflação e a garantir o funcionamento contínuo destes serviços tão fundamentais. Como posso aceder a estes apoios? Para aceder a qualquer um destes apoios, é importante que os idosos ou familiares se informem junto da Segurança Social, das autarquias locais ou das IPSS da sua área. A maioria dos apoios pode ser pedida através dos balcões da Segurança Social ou nas Lojas do Cidadão, onde é possível obter orientações e preencher os formulários necessários. Partilhar:

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Saiba em que casos ligar para a Saúde 24 ou INEM

Perante um problema de saúde, a dúvida pode surgir: devo ligar para a Saúde 24 ou para o 112? Saber distinguir quando recorrer a cada serviço faz toda a diferença para garantir que recebe a ajuda certa no momento certo. O que é o 112? O 112 é o número europeu de emergência e deve ser usado exclusivamente em situações graves, que representam um perigo iminente para a vida ou que exigem assistência médica urgente. Em Portugal, é o INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica) que recebe e gere estas chamadas, enviando os meios de socorro adequados, como ambulâncias ou viaturas médicas. Quando ligar para o 112? Deve ligar para o 112 sempre que estiver perante uma situação que coloque em risco a vida de alguém ou exija socorro imediato. Alguns exemplos:   Alteração do estado de consciência ou desmaios Suspeita de AVC (dificuldade em falar, sorriso assimétrico, fraqueza num dos lados do corpo) Dificuldade respiratória grave Engasgamento sem sucesso após tentativa de desobstrução Acidentes graves com feridos Dor intensa no peito, sinal de possível enfarte Hemorragias incontroláveis ou muito abundantes Queimaduras graves ou em zonas sensíveis do corpo. Como agir ao ligar para o 112? Mantenha a calma e descreva a situação de forma clara Indique a localização exata onde se encontra Responda a todas as perguntas do operador Só desligue a chamada quando lhe for indicado. O que é a Saúde 24? A linha Saúde 24 (808 24 24 24) é um serviço telefónico de triagem e aconselhamento médico, disponível 24 horas por dia, para situações não emergentes. Através deste serviço, profissionais de saúde avaliam os sintomas e orientam sobre os passos a seguir, podendo recomendar autocuidados, encaminhar para um centro de saúde ou, se necessário, para um serviço de urgência. Quando ligar para a Saúde 24? Se a situação não for grave, mas precisar de aconselhamento médico, a Saúde 24 pode ajudar. Exemplos de situações em que deve ligar:   Febre persistente, sem outros sintomas graves Tosse persistente ou sintomas gripais Náuseas, vómitos ou diarreia sem sinais de desidratação grave Dor ligeira a moderada (garganta, ouvidos, barriga, cabeça) Pequenas reações alérgicas ou alterações da pele Pequenos cortes ou feridas sem hemorragia intensa Alterações ligeiras da tensão arterial, sem outros sintomas associados Choro persistente da criança sem motivo aparente. Vantagens de ligar para a Saúde 24 Aconselhamento médico imediato sem necessidade de deslocação Encaminhamento adequado para o nível de cuidados certo (autocuidados, centro de saúde ou urgência) Disponibilidade 24 horas por dia, todos os dias do ano Evitar idas desnecessárias às urgências, reduzindo tempos de espera nos hospitais Apoio em várias áreas, incluindo dúvidas sobre sintomas, medicação e vacinação. Vantagens de ligar para a Saúde 24 Tenha consigo o número de utente do SNS, nome e data de nascimento Descreva os sintomas e indique há quanto tempo surgiram Siga as recomendações dos profissionais de saúde. Caso a equipa da Saúde 24 perceba que a situação pode ser mais grave do que parecia, a chamada pode ser encaminhada diretamente para o INEM, garantindo o socorro necessário. 112 ou Saúde 24? Afinal, qual número devo escolher? Situação Ligar para Saúde 24 Ligar para 112 Febre, tosse ou dor moderada Sim Não Dor no peito intensa Não Sim Pequenas feridas sem hemorragia intensa Sim Não Hemorragia abundante e incontrolável Não Sim Suspeita de AVC Não Sim Dúvidas sobre medicamentos ou sintomas ligeiros Sim Não Acidente grave com feridos Não Sim O que acontece se ligar para o número errado? Se ligar para o 112 com um problema de saúde não urgente, a chamada não será prioritária e pode acabar por sobrecarregar a linha de emergência, atrasando o atendimento de casos realmente graves. Os operadores podem redirecioná-lo para a Saúde 24, mas isso representa um tempo desnecessário que pode ser evitado ao escolher o contacto certo desde o início. Por outro lado, se ligar para a Saúde 24 numa situação crítica, os profissionais de saúde podem identificar a gravidade do caso e transferir a chamada para o INEM. Mas note que este passo atrasa alguns minutos o envio de socorro, o que pode ser crucial em emergências como AVC ou paragem cardiorrespiratória. Outros contactos importantes Centro de Informação Antivenenos (CIAV) – 800 250 250: apoio em caso de intoxicações e envenenamentos e disponível 24 horas por dia Linha de Apoio Psicológico SNS 24 – 808 24 24 24 (Opção 4): apoio psicológico para crises emocionais e problemas de saúde mental com atendimento especializado e confidencial Linha Nacional de Emergência Social (LNES) – 144: apoio a vítimas de violência doméstica, sem-abrigo e outras emergências sociais. Serviço disponível 24 horas por dia Linha SOS Criança – 116 111: apoio a crianças em risco ou em situação de emergência. Serviço gratuito e confidencial Linha SOS Voz Amiga – 213 544 545 | 912 802 669 | 963 524 660: apoio emocional para pessoas em solidão, ansiedade ou depressão com atendimento anónimo e sigiloso Linha do Cidadão Idoso – 800 203 531: apoio a idosos em situação de vulnerabilidade ou maus-tratos com atendimento gratuito e confidencial. Conte com a Ambula! Se precisar de transporte para uma unidade de saúde e a situação não exigir a chamada para o 112, oferecemos um serviço de ambulância não urgente e garantimos uma deslocação segura, confortável e com acompanhamento especializado. Conte com a Ambula para um transporte eficiente sempre que precisar! Partilhar:

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Já ouviu falar do Herpes Zóster? E de zona? Conheça esta infeção viral

A zona, também conhecida como herpes-zóster, é uma infeção viral que pode surgir em qualquer altura da vida, mas é mais comum em adultos acima dos 50 anos. Trata-se de uma reativação do vírus da varicela, que permanece adormecido no organismo depois de a pessoa ter tido a doença. Quando o sistema imunitário enfraquece, o vírus pode voltar a despertar, causando sintomas bastante desconfortáveis. Se já ouviu falar nesta condição e quer saber como identificá-la, quais os riscos e como tratá-la, continue a ler. O que é a zona? A zona é provocada pelo mesmo vírus que causa a varicela, o varicella-zoster. Depois de uma pessoa ter varicela, o vírus não desaparece completamente – fica “escondido” nas células nervosas. Pode nunca mais causar problemas mas, em algumas pessoas, reativa-se anos mais tarde, manifestando-se sob a forma de zona.Ao contrário da varicela, que afeta várias partes do corpo, a zona costuma aparecer numa área específica da pele (habitualmente seguindo o trajeto de um nervo). Sintomas da zona Nos primeiros dias, os sintomas podem ser confundidos com outras condições, pois incluem:   Dor localizada (geralmente num lado do corpo) Sensação de ardor ou formigueiro Febre e calafrios Dor de cabeça Cansaço e mal-estar geral. Depois desta fase inicial, surge a erupção cutânea característica. Começa com manchas vermelhas que rapidamente evoluem para pequenas bolhas cheias de líquido. Estas bolhas podem ser muito dolorosas e, em alguns casos, até o simples toque da roupa na pele pode ser desconfortável. Com o tempo, as bolhas secam e formam crostas, que acabam por cair ao fim de duas a quatro semanas. Veja aqui como as lesões da zona podem aparecer na pele, desde os primeiros sinais até à formação de crostas. Aviso: As imagens podem ser sensíveis para algumas pessoas. Onde aparecem as lesões? A zona pode surgir em qualquer parte do corpo, mas é mais comum no tronco, no rosto e à volta dos olhos. Normalmente, afeta apenas um lado do corpo, seguindo o trajeto de um nervo. Se a infeção atingir a zona dos olhos (zona oftálmica), pode comprometer a visão e, em casos graves, levar à cegueira. A zona é contagiosa? Sim e não. Quem já teve varicela não pode “apanhar” zona de outra pessoa. No entanto, alguém que nunca teve varicela pode contrair a doença se entrar em contacto com as bolhas de uma pessoa infetada. Por isso, quem tem zona deve evitar contacto direto com grávidas, bebés e pessoas com o sistema imunitário fragilizado. O que pode causar a reativação do vírus? O vírus pode permanecer inativo no organismo durante décadas, mas algumas condições podem aumentar o risco de reativação:   Idade avançada: a zona é mais comum depois dos 50 anos Sistema imunitário enfraquecido: pessoas com doenças como SIDA, cancro ou que fazem tratamentos como quimioterapia estão mais vulneráveis Stress e fadiga: o stress crónico pode afetar o sistema imunitário e facilitar a reativação do vírus Cirurgias ou traumas: alguns procedimentos médicos podem contribuir para o reaparecimento da infeção. Tratamento da zona Não existe uma cura definitiva, mas há tratamentos que ajudam a aliviar os sintomas e acelerar a recuperação. O tratamento deve começar o mais cedo possível, idealmente nos primeiros três dias após o aparecimento das lesões. É fundamental consultar um médico assim que surgirem os primeiros sinais da doença, pois o tratamento é mais eficaz quando iniciado nas primeiras 72 horas após o aparecimento das lesões. Como é feito o diagnóstico? O diagnóstico da zona é feito principalmente com base nos sintomas e na observação das lesões na pele. Em casos duvidosos, podem ser feitos exames laboratoriais para detetar a presença do vírus ativo no organismo. Medicamentos utilizados Antivirais (aciclovir, valaciclovir): ajudam a reduzir a duração da doença e a intensidade dos sintomas Analgésicos e anti-inflamatórios: aliviam a dor e o desconforto Cremes ou géis anestésicos (lidocaína): podem ser aplicados na pele para reduzir a dor Cortisona (em alguns casos): utilizada para diminuir a inflamação e o risco de nevralgia pós-herpética Medicamentos para a nevralgia pós-herpética (amitriptilina, gabapentina): usados quando a dor persiste após a cicatrização das lesões   Para além do tratamento médico, algumas medidas podem ajudar no alívio dos sintomas:   Usar roupa larga para evitar o atrito com a pele Evitar tocar ou coçar as bolhas para prevenir infeções Manter a pele limpa e seca. Quanto tempo demora a passar a doença zona? Na maioria dos casos, esta condição viral dura entre duas a quatro semanas. O ciclo começa com dor e formigueiro na pele, seguido pelo aparecimento das erupções cutâneas e vesículas cheias de líquido. Estas acabam por secar e formar crostas, que caem gradualmente. Algumas pessoas podem continuar a sentir dor persistente na zona afetada, uma condição chamada nevralgia pós-herpética, que pode durar meses ou até anos. O tempo de recuperação pode variar consoante a idade, o estado do sistema imunitário e a rapidez com que o tratamento foi iniciado. Como prevenir a zona? A melhor forma de prevenir a zona é através da vacinação. A vacina contra o herpes-zóster não garante proteção total, mas reduz significativamente o risco de desenvolver a doença e a gravidade dos sintomas. Está recomendada para pessoas com mais de 50 anos e para grupos de risco. Atualmente, a vacina ainda não é comparticipada pelo SNS, o que significa que o custo fica a cargo do utente. O preço ronda os 180 euros por dose, sendo necessárias duas doses para garantir proteção eficaz. O que, para muitos, pode ser um obstáculo ao acesso à prevenção. Perante esta realidade, médicos e associações de doentes têm apelado à inclusão da vacina no Programa Nacional de Vacinação, especialmente para quem tem maior risco de complicações. Se tem dúvidas sobre a vacina, fale com o seu médico de família e avalie se faz sentido para si. Estratégias para prevenir a reativação do vírus Alimentação equilibrada e exercício físico para fortalecer o sistema imunitário. Gestão do stress através de meditação, ioga ou atividades relaxantes. Descanso adequado para evitar fadiga extrema e manter

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Hemodiálise ou diálise peritoneal? Veja o que distingue cada método.

Escolher entre hemodiálise e diálise peritoneal pode parecer uma decisão complicada, mas é, acima de tudo, uma escolha sobre o que melhor se adapta ao dia-a-dia e às necessidades de cada doente. Cada método tem as suas particularidades, vantagens e desafios, e entender essas diferenças é o primeiro passo para tomar uma decisão informada e tranquila. Então, venha connosco explorar de forma simples e prática, o que distingue estas duas opções e como podem influenciar a qualidade de vida no tratamento da insuficiência renal. O que é a diálise? É um tratamento que substitui algumas funções vitais dos rins. Essencialmente, quando os rins deixam de conseguir eliminar toxinas e excesso de líquidos do organismo, este procedimento torna-se essencial para manter o equilíbrio químico no corpo. A diálise atua como um suporte de vida, retirando resíduos metabólicos, regulando o potássio e o bicarbonato, e removendo líquidos acumulados. Embora não substitua integralmente todas as funções renais, a diálise é fundamental para prolongar a vida e garantir uma qualidade de vida aceitável aos pacientes com insuficiência renal crónica. O que é a diálise peritoneal? A diálise peritoneal é uma alternativa que utiliza a membrana peritoneal como filtro natural. Neste método, um líquido de diálise é introduzido na cavidade abdominal através de um cateter, permitindo a remoção de toxinas e excesso de líquidos por difusão e osmose.   Existem dois tipos principais de diálise peritoneal:   Diálise Peritoneal Contínua Ambulatória (DPCA): o paciente realiza manualmente várias trocas de líquido ao longo do dia Diálise Peritoneal Automatizada (DPA): uma máquina realiza as trocas durante a noite, proporcionando maior liberdade durante o dia. Este método é realizado maioritariamente em casa e oferece uma maior autonomia e flexibilidade. O que é a hemodiálise? Na hemodiálise, o sangue é retirado do corpo e filtrado através de uma máquina, onde um dialisador (ou “rim artificial”) remove toxinas, potássio em excesso e fluidos acumulados.   Este processo é realizado, habitualmente, em centros ou unidades de diálise, três vezes por semana, durante cerca de quatro horas por sessão. Em alternativa, é possível realizar a hemodiálise em casa, embora essa prática seja menos comum. Entre as vantagens da hemodiálise destaca-se a capacidade de correção rápida de desequilíbrios metabólicos e hídricos. Contudo, requer um acesso vascular, como uma fístula ou cateter, e pode causar desconfortos como cãibras ou hipotensão. Quais são as causas de insuficiência renal? A diabetes é causa mais comum devido aos níveis elevados de açúcar no sangue Hipertensão arterial, que danifica os vasos sanguíneos dos rins ao longo do tempo Doenças renais hereditárias como a doença renal policística Glomerulonefrite (inflamação nos filtros renais) Infeções urinárias frequentes que podem levar a complicações renais graves Uso excessivo de medicamentos, especialmente analgésicos e anti-inflamatórios Obstruções urinárias causadas por cálculos renais, tumores ou aumento da próstata. Hemodiálise e diálise peritoneal: principais diferenças Ambos os métodos têm vantagens e desvantagens, sendo a escolha dependente de fatores como o estado de saúde do paciente, estilo de vida e preferência pessoal. Veja as principais diferenças entre eles:   Hemodiálise Diálise Peritoneal Local de tratamento Centros de diálise ou em casa Em casa (principalmente) Frequência 3 vezes por semana Diária Técnica Sangue filtrado por máquina Uso da membrana peritoneal Acesso Fístula ou cateter vascular Cateter na cavidade abdominal Autonomia Menor Maior Quando a hemodiálise é a melhor opção? Para doentes com insuficiência renal crónica em fases avançadas Quando não é possível realizar a diálise peritoneal devido a condições médicas ou de estilo de vida Indicado para quem prefere um ambiente controlado, com supervisão de profissionais de saúde Ideal para doentes que necessitam de uma remoção rápida de toxinas do organismo. E para quem a diálise peritoneal se torna a melhor opção? Doentes que desejam realizar o tratamento em casa e ter maior flexibilidade no dia-a-dia Quem tem dificuldades de acesso vascular, impossibilitando a hemodiálise Pessoas com rotina estável e que se sentem confortáveis em gerir o processo de forma autónoma Aqueles que preferem evitar deslocações frequentes ao hospital. Onde realizar tratamentos de hemodiálise e diálise peritoneal? Os tratamentos de hemodiálise e diálise peritoneal podem ser realizados em diversos locais:   Centros e unidades de diálise: estas unidades estão espalhadas por todo o país e oferecem suporte especializado. Consulte a listagem de unidades no site da Associação Portuguesa de Insuficiência Renal (APIR) Em casa: tanto a hemodiálise como a diálise peritoneal podem ser realizadas no domicílio de modo a proporcionar um maior conforto e flexibilidade ao paciente. Precisa de transporte para a diálise? A Ambula garante transporte seguro, confortável e adaptado às suas necessidades para as sessões de hemodiálise ou diálise peritoneal. A nossa equipa de profissionais está pronta para assegurar que chega ao seu destino de forma tranquila e a tempo. Se precisa de transporte especializado para os seus tratamentos, conte com a Ambula! Partilhar:

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Entenda a importância do médico de família

Ter um médico de família é mais do que apenas uma formalidade administrativa. É garantir que alguém conhece o seu histórico de saúde, acompanha o seu bem-estar e está lá para si nos momentos em que mais precisa. Apesar da sua importância, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre como ter acesso a este serviço.   Se está entre os que procuram respostas, continue a ler e descubra se tem direito a um médico de família, como pode pedir o seu e o que mudou recentemente no acesso a este serviço no Serviço Nacional de Saúde (SNS) O que é um médico de família? Também chamado de médico de clínica geral, é o profissional que trata questões de saúde imediatas e que acompanha o desenvolvimento físico, emocional e social dos seus pacientes ao longo da vida.   As principais responsabilidades de um médico de família incluem:   Cuidados de saúde primários. Diagnostica e trata problemas de saúde comuns, oferecendo aconselhamento sobre prevenção e bem-estar Acompanhamento contínuo. Estabelece uma relação duradoura com os utentes, muitas vezes abrangendo várias gerações de uma mesma família Prevenção e educação em saúde. Trabalha na promoção de estilos de vida saudáveis e na prevenção de doenças, ajudando a reduzir riscos futuros Coordenação de cuidados. Garante uma gestão integrada da saúde, articulando com outros especialistas e serviços sempre que necessário Cuidado holístico. Valoriza o utente como um todo, tendo em conta aspetos físicos, psicológicos e sociais Primeiro ponto de contacto. Atua como a porta de entrada no sistema de saúde, respondendo às preocupações iniciais e orientando os próximos passos. Quando devo consultar um médico de família? Questões de saúde geral: dores, febres, infeções, alergias ou outros problemas de saúde não urgentes Doenças crónicas: monitorização e ajuste de tratamentos para condições como diabetes, hipertensão ou asma Exames de rotina: check-ups regulares, incluindo análises ao sangue, rastreios de colesterol e medições de tensão arterial Vacinação: administração de vacinas previstas no Programa Nacional de Vacinação Saúde mental: apoio inicial em casos de depressão, ansiedade ou outros problemas psicológicos, com encaminhamento para especialistas se necessário Prevenção e conselhos de saúde: orientação sobre estilos de vida saudáveis, nutrição, cessação tabágica e prevenção de doenças Saúde reprodutiva: planeamento familiar, contraceção, questões ligadas à gravidez e exames de rastreio Receitas e renovações: obtenção de medicamentos de uso contínuo ou prescrição de novos tratamentos Encaminhamento para especialistas: avaliação e referência para consultas especializadas ou tratamentos específicos Baixas e atestados: emissão de justificações para trabalho, escola ou atividades desportivas. Quem tem direito a um médico de família? Em Portugal, qualquer pessoa inscrita no Serviço Nacional de Saúde (SNS) tem direito a um médico de família, incluindo:   Cidadãos portugueses Residentes estrangeiros legais Beneficiários de acordos internacionais Refugiados e requerentes de asilo.   No entanto, a atribuição deste profissional depende da disponibilidade na unidade de saúde da área de residência. É dada prioridade a:   Grávidas Crianças até aos 12 anos Doentes crónicos. Como pedir um médico de família Para solicitar um médico de família, siga estes passos:   Inscrição no SNS. Comece por inscrever-se no Sistema Nacional de Saúde (SNS). Dirija-se ao Centro de Saúde mais próximo da sua área de residência com os seguintes documentos: Cartão de Cidadão ou outro documento de identificação válido e comprovativo de residência (como uma fatura de serviços ou contrato de arrendamento).Durante este processo, será registado no Registo Nacional de Utentes (RNU) e receberá o seu Número Nacional de Utente (NNU). Solicitação do médico de família. Depois de estar inscrito no SNS e ter o seu Número de Utente, peça no Centro de Saúde a atribuição de um médico de família. A disponibilidade depende do número de médicos na sua zona, mas assim que tiver um atribuído, poderá começar a agendar consultas para os cuidados de saúde primários. Em algumas regiões, é possível iniciar o processo de inscrição online através de plataformas como o Portal do SNS ou o SNS 24, mas o método mais comum continua a ser presencial no Centro de Saúde. Como saber se tenho médico de família Para confirmar se tem um médico de família atribuído, pode:   Consultar o Centro de Saúde. Dirija-se ao balcão do seu Centro de Saúde e peça essa informação Verificar na aplicação MySNS. Na área pessoal, pode consultar se tem médico de família associado Contactar por telefone ou e-mail. O seu Centro de Saúde pode fornecer essa informação através dos contactos disponíveis. Se ainda não tiver um médico de família, será incluído numa lista de espera e poderá, em situações urgentes, ser atendido por outros profissionais de saúde no centro.   E se não tiver médico de família? Quem não tiver um médico atribuído pode recorrer a:   Consultas de recurso: disponíveis em horários específicos no Centro de SaúdeSNS 24: para marcação de consultas e informações sobre cuidados de saúde Ou Serviços de Urgência. Novas regras para 2025 Desde janeiro de 2025, o Governo introduziu novas prioridades para a atribuição de médicos de família, que consistem: Alargamento da prioridade infantil: crianças até aos 12 anos (anteriormente até aos dois anos) são prioritárias Atenção a grupos específicos: grávidas e doentes crónicos mantêm prioridade Perda de direito: emigrantes e estrangeiros residentes que não tenham registos de consulta nos últimos cinco anos podem perder o médico de família. Estas medidas surgem no âmbito do Plano de Emergência e Transformação na Saúde, com o objetivo de melhorar a gestão dos recursos disponíveis. Precisa de transporte para as consultas? Para os utentes que precisam de deslocações frequentes a consultas ou tratamentos e enfrentam dificuldades de mobilidade, a Ambula oferece um serviço de transporte de doentes não urgentes que assegura a deslocação cómoda e eficiente aos cuidados de saúde que necessita. As perguntas mais frequentes o médico de família Como arranjar um médico de família? Deve inscrever-se no Centro de Saúde da área de residência. Atribuição depende da disponibilidade de médicos no local. Quanto se perde o direito a um médico de família? O direito é perdido ao mudar de área de residência sem atualizar o

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Conheça os direitos e deveres do cuidador informal

Todos os dias, milhares de pessoas dedicam o tempo e energia a cuidar de alguém com dificuldades de mobilidade, doenças crónicas ou limitações físicas. Contudo, este cuidado vai muito além de uma tarefa simples: é um compromisso emocional e físico que exige coragem, paciência e dedicação. Saiba mais sobre este que é um papel fundamental, mas muitas vezes invisível.   Fique a saber como funciona, como pedir e que outras funcionalidades úteis pode encontrar no Portal SNS 24 e na App SNS 24. O que é o Estatuto de Cuidador Informal? Criado precisamente para reconhecer a importância desta função, o Estatuto de Cuidador Informal garante os direitos e apoio aos cuidadores que ajudam diariamente pessoas com dependência, seja por idade, doença ou deficiência. Oferece uma série de benefícios e também define deveres que tornam a tarefa mais justa e equilibrada. Quais são os direitos do cuidador informal? Os cuidadores informais devidamente reconhecidos pela Segurança Social têm acesso a uma série de direitos que visam assegurar o seu bem-estar e capacidade para cuidar:   Acompanhamento e formação. Podem receber formação específica e apoio de profissionais de saúde, desde a evolução da doença da pessoa cuidada até às melhores práticas para prestar assistência Apoio psicológico. Este direito estende-se mesmo após a morte da pessoa cuidada, garantindo suporte emocional num momento delicado Períodos de descanso. Para prevenir o esgotamento, os cuidadores têm direito a pausas anuais, que podem ser ajustadas às suas necessidades Regime de trabalhador-estudante. Caso estejam a frequentar uma instituição de ensino, têm acesso aos benefícios deste regime Subsídio de apoio. Um benefício financeiro destinado aos cuidadores principais, mediante certas condições de rendimento (explicado mais à frente) Plano de intervenção específico (PIE). Este documento é elaborado em conjunto com profissionais de saúde e Segurança Social e detalha as necessidades do cuidador e da pessoa dependente Teletrabalho e horários flexíveis. Os cuidadores não principais podem solicitar o teletrabalho, desde que compatível com as funções. Quais são os deveres do cuidador informal? Ser cuidador informal não é só um direito; também implica responsabilidades:   Garantir o bem-estar da pessoa cuidada. Inclui apoio diário, administração de medicação, promoção da autonomia e manutenção de um ambiente seguro e confortável Prestar cuidados permanentes. O cuidador tem de garantir que a pessoa cuidada receba os cuidados necessários em termos de saúde, alimentação e higiene Colaboração com profissionais. O cuidador deve informar os serviços de qualquer alteração relevante e participar nas formações previstas Cumprimento de obrigações legais. Inclui informar a Segurança Social sobre alterações como a cessação da coabitação, morte da pessoa cuidada ou desistência do estatuto Apoiar na socialização. O cuidador também é responsável por incentivar a pessoa cuidada a manter-se socialmente ativa, quando possível Acompanhamento contínuo. A pessoa cuidada deve ser acompanhada de forma constante, independentemente de estar em casa ou a frequentar algum tipo de instituição. Quem pode ser considerado cuidador informal? Um cuidador informal pode ser:   Familiar: um cônjuge, irmão, filho ou outro familiar até ao 4.º grau da linha reta ou colateral Não familiar: a novidade introduzida pela lei em 2024 é a possibilidade de cuidadores não familiares, como amigos ou vizinhos, obterem este estatuto, desde que tenham a mesma morada fiscal da pessoa cuidada. Quais os requisitos e condições para ser um cuidador informal? Para ser reconhecido como cuidador informal, o requerente deve: Ser maior de idade Residir legalmente em Portugal Estar em boas condições de saúde para poder cuidar da pessoa dependente Ser familiar da pessoa cuidada ou, no caso de cuidadores não familiares, ter a mesma morada fiscal da pessoa cuidada. Adicionalmente, para ser cuidador principal, a pessoa tem de morar com a pessoa cuidada e prestar cuidados de forma permanente. Cuidador formal e informal: qual é a diferença? A diferença principal entre um cuidador formal e informal está na relação com a pessoa cuidada. O cuidador formal é um profissional que trabalha em instituições de saúde ou serviços de cuidados, recebendo por isso. O informal, por outro lado, é alguém da família ou um amigo que cuida de alguém sem remuneração, de forma voluntária. E cuidador informal principal e não principal? A distinção entre cuidador informal principal e não principal tem a ver com a intensidade e permanência dos cuidados prestados. O cuidador principal vive com a pessoa dependente e dedica-se a cuidar dela de forma contínua, sem receber remuneração por isso. Já o cuidador não principal oferece cuidados de forma mais esporádica e pode ter outra ocupação remunerada. Como pedir o Estatuto de Cuidador Informal? Para requerer o estatuto, o cuidador deve dirigir-se à Segurança Social, online ou presencialmente. O processo é simples, mas exige que a pessoa cuidada dê o seu consentimento e forneça uma declaração médica que comprove a sua situação de dependência. Como pedir o subsídio de apoio ao cuidador informal principal? O pedido do subsídio é feito no momento em que o cuidador formaliza o pedido de reconhecimento do estatuto. O subsídio de apoio ao cuidador informal é atribuído a quem cumpre os requisitos, como ser o cuidador principal e não receber qualquer remuneração pelos cuidados prestados. De quanto é e como é calculado o subsídio do cuidador informal? O subsídio mensal para cuidadores informais principais depende da condição de recursos do agregado familiar. Em 2025, considera-se que as condições estão cumpridas se os rendimentos de referência do agregado forem inferiores a 1,3 vezes o IAS, ou seja, 679,25 euros. O valor do subsídio é calculado pela diferença entre os rendimentos do agregado e o valor do IAS, que este ano é de 522,5 euros. Por exemplo, se o rendimento mensal for de 300 euros, o subsídio será de 222,5 euros (522,5€ – 300€). O subsídio pode ser aumentado caso o cuidador informal principal esteja inscrito no Seguro Social Voluntário. Consulte o Guia Prático – Estatuto do Cuidador Informal. Partilhar:

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O que é e como pedir a autodeclaração de doença?

Há momentos em que a saúde exige uma pausa, mesmo que seja por pouco tempo. A boa notícia é que, em casos de doença, pode justificar até três dias de ausência ao trabalho sem atestado médico, recorrendo à Autodeclaração de Doença (ADD). Fique a saber como funciona, como pedir e que outras funcionalidades úteis pode encontrar no Portal SNS 24 e na App SNS 24. Autodeclaração de doença: o que é A autodeclaração de doença – também conhecida como “auto baixa” – é um mecanismo simples e prático, pensado para situações de doença de curta duração. Sem necessidade de deslocações ao médico ou centro de saúde, o trabalhador pode justificar até três dias consecutivos de ausência por doença, declarando-a sob compromisso de honra. Este sistema, válido para maiores de 16 anos, permite justificar ausências até duas vezes por ano, totalizando seis dias de baixa médica por ano civil (recorrendo a duas baixas de três dias). É especialmente útil para lidar com gripes ligeiras, indisposições passageiras ou outras situações que não requerem acompanhamento médico imediato. E mesmo que precise de faltar apenas um dia, pode pedir uma autodeclaração de doença de um dia. Quando pedir a minha autodeclaração? Deve pedir a autodeclaração de doença até cinco dias após o início da ausência. Atenção: como referido, pode usá-la apenas duas vezes por ano, com um máximo de três dias consecutivos por pedido. Como obter o documento da autodeclaração de doença? Existem três maneiras muito simples de pedir a baixa de três dias, online ou por telefone, ora veja: Pedir a autodeclaração de doença no Portal SNS 24 Aceda ao Portal SNS 24 Autentique-se com a Chave Móvel Digital, Cartão de Cidadão ou número de utente Clique em “Autodeclaração de Doença” Indique a data de início da doença Confirme os dados e submeta o pedido. Receberá um código que pode partilhar com a entidade patronal. Pedir a autodeclaração de doença na App SNS 24 Instale a App SNS 24 no seu telemóvel Siga os mesmos passos que no portal para fazer o pedido. Pedir a autodeclaração de doença na App SNS 24 Se prefere falar com alguém, pode ligar para o 808 24 24 24 e solicitar a ADD com a ajuda de um operador. Como validar a autodeclaração de doença? Pode consultar e validar a autodeclaração de forma simples:   No Portal SNS 24: aceda à área pessoal e consulte o histórico de pedidos Na App SNS 24: o código estará disponível na sua conta Por SMS ou email: utilize a mensagem de confirmação que recebeu Pela Linha SNS 24: ligue para o 808 24 24 24. Entregue o código de validação à entidade patronal, que poderá confirmar a autenticidade no Portal SNS 24. Outras funcionalidades do SNS 24 A autodeclaração de doença é apenas uma das muitas facilidades oferecidas pelo SNS 24. No portal e na app, pode:   Agendar consultas no centro de saúde ou pediátricas Aceder ao boletim de vacinas digital Consultar resultados de análises e exames Renovar receitas médicas. Outras funcionalidades do SNS 24 Limitações: lembre-se de que a ADD só pode ser usada duas vezes por ano e não é paga. Após os três dias, se continuar doente, precisará de obter um atestado médico Como partilhar o código: assim que emitir a autodeclaração, envie o código recebido à sua entidade patronal. O empregador pode confirmar a autenticidade no Portal SNS 24 Usar com responsabilidade: a ADD é um recurso prático, mas limitado. Reserve-o para situações em que realmente precise. A sua saúde em primeiro lugar Precisa de se deslocar para uma consulta ou exame e não tem transporte? Não se preocupe, conte com a Ambula! Tratamos do transporte com toda a segurança e conforto. Partilhar:

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