Rute Ferreira

Como levantar pessoas acamadas: passo a passo para um cuidado seguro

Cuidar de alguém acamado é um gesto profundo de amor e dedicação, que exige paciência, empatia e atenção aos detalhes. Seja por motivos de idade, recuperação de uma cirurgia ou um acidente, o processo de ajudar a pessoa a sair da cama pode ser um dos maiores desafios para quem cuida.   Por outro lado, é também uma oportunidade para demonstrar cuidado, respeito e garantir que a pessoa se sinta tranquila e confortável. Neste artigo, vamos guiá-lo através de passos simples e seguros, para que o processo de levantar uma pessoa acamada seja o mais fácil e confortável para ambos. Como levantar uma pessoa acamada: passo a passo Preparar o ambiente Antes de começar, é importante preparar o espaço. Coloque uma cadeira de rodas ou uma poltrona ao lado da cama, e garanta que esta esteja fixa. Se for uma cadeira de rodas, trave as rodas para evitar que ela se mova durante o processo. Se não for uma cadeira de rodas, basta encostar a poltrona ou cadeira em um móvel ou parede sólida. Posicione a pessoa na beira da cama Com a pessoa ainda deitada, comece por puxá-la suavemente até à beira da cama. Não tenha pressa, pois o objetivo é mover a pessoa com calma e evitar qualquer desconforto. Coloque um braço por baixo do corpo dela, mais ou menos na altura dos ombros, para ajudá-la a deslizar de forma controlada e sem pressas. Apoie as costas e prepare para sentar Apoie as costas da pessoa com um braço e, com o outro, segure na axila dela, ajudando a sentá-la na cama. Lembre-se de dobrar os joelhos e manter as costas retas para evitar lesões. Levante a pessoa de forma suave, empurrando com as pernas, até que ela fique sentada, com a postura ereta, mas confortável. Posicione as pernas Agora que a pessoa está sentada, puxe os seus joelhos para fora da cama, deixando as pernas penduradas na borda. Este movimento ajuda a estabilizar a pessoa e prepara-a para ser transferida, de forma segura, para a poltrona ou cadeira de rodas. Leve a pessoa para fora da cama Com as pernas já posicionadas na borda da cama, mova a pessoa suavemente para fora da cama, até que os pés toquem o chão. Se necessário, ajuste a posição dela para garantir que se mantém equilibrada antes de prosseguir. Abrace e levante com cuidado Envolva a pessoa com os seus braços por baixo, apoiando-a firmemente. Com a outra mão, segure na parte de trás da roupa dela, como na barra das calças. Se a pessoa conseguir, peça-lhe para se segurar ao seu pescoço, o que ajuda a dar estabilidade. Lembre-se: mantenha as costas retas e use as pernas para levantar a pessoa de forma suave e segura. Este movimento é fundamental para evitar sobrecarregar a coluna. Transfira para a cadeira Quando a pessoa já estiver em pé ou quase, vire o corpo dela para direcioná-la à cadeira de rodas ou poltrona. Abaixe-se e, com calma, posicione-a no assento. Ajuste a posição dela, garantindo que fique confortável e segura, passando os braços dela pelo encosto da cadeira para maior estabilidade. Dicas adicionais para levantar pessoas acamadas Movimentação regular. Se possível, movimente a pessoa a cada duas horas para evitar complicações como escaras (úlceras de pressão), e melhora a circulação sanguínea. Mesmo que o paciente não consiga se mover por conta própria, pode ajudar a virar a pessoa de lado ou para a posição sentada Use equipamentos de apoio. O uso de equipamentos especializados pode aliviar muito o esforço físico do cuidador. Camas que podem ser elevadas ou ajustadas facilitam a movimentação ao mesmo tempo que dão um conforto adicional, tanto do cuidador quanto ao paciente Mantenha a postura correta. A postura é fundamental para evitar lesões. Ao levantar a pessoa acamada, dobre os joelhos e utilize as pernas para a força, nunca a coluna. Deste modo, o movimento é feito de forma mais eficiente e sem sobrecarregar o corpo. Comunicação com o paciente. É importante comunicar-se com a pessoa acamada durante todo o processo. Pergunte sempre como se sente e se está confortável durante a movimentação. Parece um pequeno gesto, mas ajuda a aumentar a confiança e torna o processo menos stressante Mantenha o ambiente seguro. Antes de começar, certifique-se de que o ambiente está seguro e organizado. Remova qualquer objeto que possa atrapalhar, como tapetes soltos ou móveis fora do lugar. Um espaço livre de obstáculos faz toda a diferença para evitar quedas e garantir a segurança de ambos Como fazer a higiene a pessoas acamadas: dicas Prepare o ambiente com antecedência. Reúna todos os materiais necessários (toalhas, produtos de higiene, luvas descartáveis, roupas limpas, lençóis, etc.). Garanta que o ambiente esteja quente e confortável para a pessoa Mantenha a privacidade e o respeito. Cubra a pessoa com toalhas ou lençóis para garantir a sua privacidade. Pergunte sempre como está a se sentir e garanta que o ambiente seja acolhedor e confortável Limpeza cuidadosa e suave. Use movimentos suaves, começando pelas áreas mais limpas (como o rosto), e depois vá para os braços, pernas, torso e finalmente a área íntima. Seque bem a pele para evitar irritações e úlceras de pressão Cuidado com as áreas de risco. Preste atenção especial a áreas propensas à formação de escaras, como as costas, quadris e calcanhares. Ao limpar e dar banho, use movimentos suaves e evite friccionar nestas zonas. Se necessário, use toalhas ou panos macios e, ao secar, faça-o com delicadeza, sem pressionar as áreas sensíveis. Use produtos suaves e adequados. Escolha produtos de higiene suaves, sem fragrâncias fortes, e de fácil enxágue, para prevenir alergias e irritações. Produtos específicos para pele sensível são ideais Higiene das mãos e materiais. Lave bem as mãos antes e depois do processo. Utilize materiais descartáveis ou de fácil higienização para evitar a transmissão de germes e manter a segurança de todos. Precisa de transportar a pessoa acamada? Conte com Ambula! Se precisar de transportar a pessoa acamada a exames, consultas ou outras deslocações, a Ambula está

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Mobilidade reduzida: direitos e como promover a acessibilidade

Consegue imaginar o cenário em que a simples tarefa de sair de casa ou ir até à cozinha se torna um desafio? A mobilidade reduzida pode afetar qualquer um de nós, seja por um acidente, uma condição de saúde ou algo tão natural quanto o envelhecimento. Neste artigo, vamos explorar o que realmente significa ter mobilidade limitada, os obstáculos que surgem e as soluções para garantir a acessibilidade, sem esquecer os direitos fundamentais que todos devem ter para viver sem barreiras. O que significa mobilidade reduzida? Esta condição descreve a dificuldade ou limitação de movimento que pode surgir de forma temporária ou permanente. A pessoa afetada pode ter dificuldades em andar, levantar-se, sentar-se ou realizar tarefas diárias de forma independente. As causas dessa limitação variam, podendo incluir desde doenças crónicas e lesões até o envelhecimento ou condições temporárias:   Idade avançada: o envelhecimento pode levar à diminuição da força muscular e da flexibilidade, tornando os movimentos mais lentos e difíceis Doenças crónicas: condições como artrite, esclerose múltipla ou diabetes podem afetar as articulações, músculos e nervos Lesões e acidentes: quebras de ossos, cirurgias ou lesões graves podem resultar em mobilidade reduzida temporária ou permanente Gravidez, crianças de colo ou obesidade: muitas situações temporárias também podem gerar dificuldades de locomoção. É importante destacar que nem sempre quem sofre de mobilidade reduzida tem problemas de locomoção evidentes. Uma pessoa que sofreu uma cirurgia nas mãos, por exemplo, pode ter dificuldade em usar as mãos para realizar tarefas simples, embora consiga andar normalmente. Direitos das pessoas com mobilidade reduzida Acesso a informação especializada. Direito a obter informações sobre direitos, benefícios e deveres em Balcões da Inclusão, no Instituto Nacional para a Reabilitação (INR) ou centros da Segurança Social Atendimento prioritário. Pessoas com grau de incapacidade igual ou superior a 60% têm direito ao atendimento prioritário em serviços públicos e privados, salvo em situações específicas Direito a reclamações e queixas. Possibilidade de apresentar queixas em casos de discriminação ou falta de acessibilidade, com o apoio de funcionários responsáveis. Regime do Maior Acompanhado. Permite que uma pessoa com deficiência seja assistida por outra para garantir a defesa dos seus direitos, sem conflitos de interesse Atribuição de produtos de apoio. Acesso a produtos e equipamentos para compensar limitações de mobilidade ou de atividades, com financiamento simplificado Apoio no ensino e formação. Direito a uma educação inclusiva e acompanhamento adequado para crianças e jovens com deficiência, garantindo participação ativa na comunidade escolar Acesso ao mercado de trabalho. Medidas específicas para apoiar o acesso de pessoas com deficiência ao emprego, incluindo quotas e apoio na integração no mercado de trabalho Direitos no local de trabalho. Possibilidade de solicitar ajustes no horário de trabalho, adaptações no posto de trabalho e ausências para tratamentos médicos sem prejuízo. Direitos nos transportes públicos. Prioridade no acesso e lugares reservados em transportes públicos, com assistência durante o embarque, desembarque e viagens Modelo de Apoio à Vida Independente. Assistência pessoal para atividades do dia a dia, como higiene, alimentação e deslocações, visando maior autonomia e inclusão social. Como promover a acessibilidade Acessibilidade é a chave para que todos, independentemente das suas limitações, possam viver de forma independente e plena. O primeiro passo é garantir que os espaços, públicos ou privados, sejam adaptados para eliminar as barreiras físicas que dificultam a mobilidade. Em casa Adaptar a casa para uma pessoa com mobilidade reduzida não precisa ser uma tarefa difícil ou cara. Algumas mudanças simples podem fazer toda a diferença:   Espaços amplos. Certifique-se de que os móveis não bloqueiam o caminho. Portas largas e corredores desobstruídos são essenciais, especialmente para quem usa cadeira de rodas ou outros dispositivos de mobilidade Casa de banho adaptada. Instalar barras de apoio no boxe ou ao lado da sanita, utilizar pisos antiderrapantes e ajustar a altura do lavatório são mudanças que podem tornar a casa mais segura Cozinha acessível. Bancadas mais baixas ou sem armários em baixo permitem que as pessoas em cadeira de rodas possam manobrar facilmente. Nos transportes públicos A acessibilidade no transporte público também é essencial para garantir que todos possam sair de casa com facilidade e segurança. As leis de acessibilidade em Portugal, como o Decreto-Lei n.º 163/2006, exigem que autocarros, comboios e metro estejam preparados para receber pessoas com mobilidade reduzida. Isso inclui:   Veículos adaptados. Autocarros com rampas e lugares reservados para cadeiras de rodas Sinalização acessível. Sinalizações sonoras e visuais em paragens e dentro dos transportes para pessoas com deficiências sensoriais Estações e plataformas. Rampas, elevadores e escadas rolantes devem estar presentes para facilitar o acesso a qualquer pessoa. Em edifícios públicos e privados A Lei n.º 46/2006 garante que edifícios públicos e privados, novos ou remodelados, sejam adaptados para a acessibilidade. Isto inclui: Rampas de acesso: para eliminar escadas e permitir que as pessoas com mobilidade reduzida se desloquem com mais facilidade Elevadores e portas largas: garantindo que qualquer pessoa consiga transitar livremente pelo espaço Sanitários adaptados: para que todos possam utilizar o espaço com a mesma dignidade e autonomia. Melhorar a qualidade de vida: algumas dicas Embora a adaptação dos ambientes seja fundamental para melhorar a qualidade de vida das pessoas com mobilidade reduzida, cuidar da saúde física, emocional e do bem-estar de forma global é essencial para aumentar a autonomia e o conforto. Veja algumas dicas práticas para tornar o dia a dia mais fácil e agradável:   Praticar exercícios físicos adaptados como hidroginástica, pilates ou yoga, ajuda a melhorar a força muscular, a flexibilidade e a mobilidade Manter uma alimentação saudável e equilibrada é importante para a saúde em geral e previne doenças que podem agravar a limitação de mobilidade Procurar apoio emocional e participar de grupos de apoio ou realizar terapias é um excelente caminho para lidar com as questões emocionais relacionadas à mobilidade reduzida Investir em tecnologias assistivas pode aumentar a independência e ajudar na realização de tarefas diárias de maneira mais eficiente Manter uma rotina regular de descanso e sono é também muito importante, já que o descanso adequado contribui para a recuperação física

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Sabia que doentes oncológicos têm direito a transporte gratuito? Conheça este direito

Enfrentar um diagnóstico oncológico traz muitos desafios, e as dificuldades vão muito além da luta contra a doença. No dia a dia, há ainda a gestão das deslocações para tratamentos, consultas e exames, o que pode ser um grande peso. Mas trazemos-lhe uma boa notícia. Existem direitos que tornam essas viagens mais fáceis e que oferecem o apoio necessário para que o foco possa estar no tratamento e no bem-estar. O transporte para tratamentos é um direito garantido? Doentes oncológicos têm direito a transporte, nomeadamente no caso de tratamentos regulares ou consultas que impliquem deslocações frequentes. Para garantir este apoio, existem algumas condições e processos que devem ser seguidos. Acesso ao transporte não urgente Em casos de transporte não urgente, ou seja, quando não se trata de uma emergência, os doentes oncológicos podem aceder a transporte gratuito ou com custos comparticipados pelo Sistema Nacional de Saúde (SNS), desde que cumpram certos requisitos. O principal critério é a necessidade de um transporte em condições especiais, como o transporte em ambulância, quando a pessoa tem dificuldades de locomoção (por exemplo, quando é necessário transporte em cadeira de rodas ou em situação de acamamento). Condições para obter transporte Para que um doente oncológico possa usufruir deste direito, é necessário que um médico prescritor emita uma credencial que comprove a necessidade de transporte. Essa credencial será entregue nos serviços administrativos do hospital ou centro de saúde, que irá processar a solicitação. A prescrição de transporte pode ser feita para tratamentos relacionados com a doença oncológica ou, em algumas situações, para tratamentos paliativos. Despesas de deslocação Caso o doente precise de transporte, e se este estiver em situação económica difícil, o SNS poderá assumir a totalidade das despesas com o transporte. Se a pessoa se encontrar num grau de incapacidade igual ou superior a 60%, o transporte é totalmente comparticipado, o que significa que, mesmo em situações de grande desgaste financeiro, a saúde nunca deve ser um obstáculo para o acesso ao tratamento. Isso inclui transporte em ambulâncias ou veículos adequados às necessidades do doente. A importância do atestado médico de incapacidade Para que o doente possa ter acesso a estas facilidades, é necessário que tenha o Atestado Médico de Incapacidade Multiuso. Este documento oficial certifica que a pessoa tem um grau de incapacidade igual ou superior a 60%, o que permite que o doente tenha acesso a isenções e comparticipações em diversas áreas, incluindo no transporte para cuidados de saúde. Pode obter este atestado após uma avaliação clínica e, se aprovado, oferece uma série de benefícios, como a isenção das taxas moderadoras em hospitais e centros de saúde, além do acesso a outros direitos importantes, como a comparticipação em medicamentos. Como funciona o transporte no SNS O transporte de doentes oncológicos, quando realizado pelo SNS, pode ser feito através de ambulâncias ou veículos de transporte simples de doentes. A escolha do meio adequado depende da situação clínica do doente. Por exemplo, se a pessoa não consegue caminhar ou se encontra acamada, o transporte será feito em ambulância. É importante salientar que este transporte não se limita a uma única viagem, podendo ser solicitado para várias consultas ou tratamentos, conforme necessário. O SNS assegura que o transporte será fornecido sempre que seja clinicamente necessário, o que garante uma maior tranquilidade para os doentes e suas famílias. Para mais informações, consulte as Perguntas Frequentes disponíveis no site Entidade Reguladora de Saúde. Como pedir transporte? Para solicitar este tipo de transporte, o doente deve obter uma prescrição médica que comprove a necessidade do serviço – o Atestado Multiuso falado acima -, com uma justificação clínica detalhada. Com a prescrição em mãos, o utente pode:   Pedir requerer o transporte nos serviços de saúde da sua área Contactar diretamente entidades autorizadas a prestar este serviço (bombeiros, Cruz Vermelha, associações ou empresas especializadas, como a Ambula).   Em algumas unidades de saúde, como o IPO Lisboa, a gestão e o agendamento do transporte de doentes não urgentes são feitos de forma centralizada pela Central de Transportes. Para usufruir deste serviço:   Os doentes devem fazer o agendamento previamente, diretamente através da plataforma MyIPO Lisboa Podem também fazer o pedido através de e-mail (centraltransportes@ipolisboa.min-saude.pt), telefone (217 229 800 / 217 200 400) ou presencialmente no hospital. Transporte especializado e situações clínicas específicas Em casos de doentes que precisam de cuidados especiais durante o transporte, como aqueles que requerem isolamento ou cuidados médicos durante o trajeto (por exemplo, em casos de tratamento de quimioterapia ou radioterapia), o SNS assegura a disponibilidade de ambulâncias equipadas com os recursos necessários. Estas ambulâncias são adaptadas para garantir que o transporte seja seguro e confortável, e que é proporcionado o acompanhamento adequado para as condições específicas de cada paciente. Ambula como a solução ideal para o transporte de doentes não urgentes Para quem precisa de um transporte não urgente, a Ambula oferece um serviço especializado de transporte que proporciona conforto e segurança em cada viagem. Se está a procurar uma solução prática e adaptada às suas necessidades de transporte, saiba que a Ambula está disponível para garantir a sua mobilidade, sempre com o cuidado e a atenção que um doente oncológico merece. O papel das instituições de apoio Organizações como a Liga Portuguesa Contra o Cancro desempenham um papel muito importante neste processo ao prestar apoio adicional aos doentes oncológicos, seja através da oferta de transporte, seja com outros tipos de assistência financeira e social. A LPCC, por exemplo, pode ajudar a cobrir custos com medicamentos, ajudas técnicas e transportes, proporcionando um apoio crucial em momentos difíceis. A Liga também colabora com os hospitais e outras instituições de saúde, ajudando a preencher lacunas no sistema e garantindo que os doentes tenham acesso ao tratamento e acompanhamento necessários. Partilhar:

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Apoio ao idoso. Medidas e benefícios para um envelhecimento digno

Envelhecer é um processo natural e, embora cada fase da vida traga novos desafios, a terceira idade não precisa ser sinónimo de solidão ou dificuldades.   Felizmente, em Portugal, existe uma vasta rede de apoios pensados para garantir que os idosos possam viver com dignidade, segurança e bem-estar. Seja através de apoios financeiros, serviços de saúde ou respostas sociais personalizadas, o objetivo é permitir que todos os idosos possam envelhecer com qualidade e manter a independência e um estilo de vida ativo.   Conheça, de seguida, os principais apoios disponíveis. Apoios financeiros Na terceira idade, ter segurança financeira é um pilar importante para uma vida tranquila. Desde pensões mensais a complementos extraordinários, Portugal dispõe de diversos apoios que garantem que os idosos possam viver com dignidade, mesmo quando os rendimentos diminuem após a reforma.   Pensão de velhice: aos 66 anos e sete meses, os cidadãos têm direito a uma pensão mensal – a conhecida “reforma” – para substituir o rendimento perdido ao deixar de trabalhar, desde que tenham, no mínimo, 15 anos de descontos para a Segurança Social Pensão social de velhice: para quem não tem descontos suficientes, existe uma ajuda financeira destinada aos idosos com rendimentos muito baixos Complemento Solidário para Idosos (CSI): um apoio mensal para idosos com baixos rendimentos, que também oferece benefícios adicionais na saúde como descontos em medicamentos, óculos, próteses dentárias e consultas médicas Suplemento extraordinário de pensões: apoio financeiro adicional concedido aos pensionistas com rendimentos mais baixos, para aliviar os encargos financeiros e garantir uma maior estabilidade económica. Complemento por cônjuge a cargo: casais com baixos rendimentos, onde um dos cônjuges receba até 44,61 euros Apoio social a emigrantes idosos carenciados: os idosos portugueses, com 65 anos ou mais, que residam no estrangeiro e se encontrem em situação de vulnerabilidade ou carência, podem ter direito a apoio social, que deve ser solicitado nos postos consulares Apoio social extraordinário ao consumidor de energia: os beneficiários do CSI podem pedir uma redução no preço da eletricidade e do gás natural, acumulando este desconto com a tarifa social. Apoios de saúde Se a segurança financeira é importante, a qualidade de vida na terceira idade passa também pela saúde. Quem recebe o CSI, por exemplo, tem acesso a um conjunto de benefícios que ajudam a reduzir os custos com a saúde e, deste modo, proporcionar um alívio nas despesas diárias.Entre os apoios disponíveis, destacam-se:   Despesas com medicamentos: recebe 50% da parte não comparticipada pelo Estado, aliviando o custo das receitas Compra de óculos e lentes: direito a 75% de comparticipação até 100 euros a cada dois anos, para garantir uma visão mais clara e confortável Compra ou reparação de próteses dentárias removíveis: o CSI cobre 75% da despesa até 250 euros a cada três anos, ajudando a cuidar da saúde oral Cheque-dentista: apoio adicional para tratamentos dentários. Os reembolsos são feitos após a apresentação da receita médica e do respetivo recibo no Centro de Saúde, sendo pagos juntamente com o Complemento Solidário para Idosos. Para pedir estes benefícios, será necessário apresentar uma declaração da Segurança Social que comprove o direito ao CSI no primeiro pedido. Apoios sociais A Segurança Social e as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) têm vindo a desenvolver uma vasta rede de apoios sociais para os idosos. Centro de convívio: promovem atividades sociais e culturais, que incentivam a participação ativa dos idosos e evitam a solidão, fomentando novas relações interpessoais Centro de dia: para idosos com 65 anos ou mais, os centros de dia oferecem apoio contínuo que estimula a autonomia, autoestima e adia a necessidade de uma institucionalização permanente Centro de noite: pensados para idosos que vivem sozinhos e sentem insegurança durante a noite, oferecem acolhimento noturno, proporcionando maior segurança e tranquilidade Centro de férias e lazer: a possibilidade de relaxar e conhecer novos lugares é fundamental para o bem-estar dos idosos. Os centros de férias oferecem momentos de descontração e convivência em grupo, ideais para quem tem autonomia Serviço de apoio domiciliário: para idosos com maior dependência, este serviço dá apoio nas tarefas do dia a dia como higiene, alimentação e cuidados domésticos Estruturas residenciais: oferecem alojamento coletivo para idosos, tanto de forma temporária quanto permanente, com ambientes adaptados às necessidades Acolhimento familiar: famílias preparadas para acolher idosos podem prestar apoio temporário ou permanente. Os apoios financeiros em Portugal são, sem dúvida, uma ajuda importante e, em comparação com muitos países, oferecem uma rede de suporte significativa. Mas, infelizmente, para muitos idosos, ainda não são suficientes para garantir uma vida sem preocupações. De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), mais de 400.000 idosos vivem com um máximo de 551 euros por mês, um valor muito abaixo do necessário para assegurar uma vida digna. Medidas mais recentes de apoio ao idoso Nos últimos anos, o governo tem vindo a implementar novas medidas para apoiar a população idosa. O destaque vai para o Estatuto da Pessoa Idosa, que promove a participação ativa dos idosos na sociedade, incentivando, assim, um envelhecimento mais digno e inclusivo.   Foi também aprovado um aumento significativo na comparticipação financeira para as respostas sociais destinadas aos idosos como lares e centros de dia, com um aumento de 3,5% no financiamento. Esta medida ajuda a aliviar os efeitos da inflação e a garantir o funcionamento contínuo destes serviços tão fundamentais. Como posso aceder a estes apoios? Para aceder a qualquer um destes apoios, é importante que os idosos ou familiares se informem junto da Segurança Social, das autarquias locais ou das IPSS da sua área. A maioria dos apoios pode ser pedida através dos balcões da Segurança Social ou nas Lojas do Cidadão, onde é possível obter orientações e preencher os formulários necessários. Partilhar:

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Saiba em que casos ligar para a Saúde 24 ou INEM

Perante um problema de saúde, a dúvida pode surgir: devo ligar para a Saúde 24 ou para o 112? Saber distinguir quando recorrer a cada serviço faz toda a diferença para garantir que recebe a ajuda certa no momento certo. O que é o 112? O 112 é o número europeu de emergência e deve ser usado exclusivamente em situações graves, que representam um perigo iminente para a vida ou que exigem assistência médica urgente. Em Portugal, é o INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica) que recebe e gere estas chamadas, enviando os meios de socorro adequados, como ambulâncias ou viaturas médicas. Quando ligar para o 112? Deve ligar para o 112 sempre que estiver perante uma situação que coloque em risco a vida de alguém ou exija socorro imediato. Alguns exemplos:   Alteração do estado de consciência ou desmaios Suspeita de AVC (dificuldade em falar, sorriso assimétrico, fraqueza num dos lados do corpo) Dificuldade respiratória grave Engasgamento sem sucesso após tentativa de desobstrução Acidentes graves com feridos Dor intensa no peito, sinal de possível enfarte Hemorragias incontroláveis ou muito abundantes Queimaduras graves ou em zonas sensíveis do corpo. Como agir ao ligar para o 112? Mantenha a calma e descreva a situação de forma clara Indique a localização exata onde se encontra Responda a todas as perguntas do operador Só desligue a chamada quando lhe for indicado. O que é a Saúde 24? A linha Saúde 24 (808 24 24 24) é um serviço telefónico de triagem e aconselhamento médico, disponível 24 horas por dia, para situações não emergentes. Através deste serviço, profissionais de saúde avaliam os sintomas e orientam sobre os passos a seguir, podendo recomendar autocuidados, encaminhar para um centro de saúde ou, se necessário, para um serviço de urgência. Quando ligar para a Saúde 24? Se a situação não for grave, mas precisar de aconselhamento médico, a Saúde 24 pode ajudar. Exemplos de situações em que deve ligar:   Febre persistente, sem outros sintomas graves Tosse persistente ou sintomas gripais Náuseas, vómitos ou diarreia sem sinais de desidratação grave Dor ligeira a moderada (garganta, ouvidos, barriga, cabeça) Pequenas reações alérgicas ou alterações da pele Pequenos cortes ou feridas sem hemorragia intensa Alterações ligeiras da tensão arterial, sem outros sintomas associados Choro persistente da criança sem motivo aparente. Vantagens de ligar para a Saúde 24 Aconselhamento médico imediato sem necessidade de deslocação Encaminhamento adequado para o nível de cuidados certo (autocuidados, centro de saúde ou urgência) Disponibilidade 24 horas por dia, todos os dias do ano Evitar idas desnecessárias às urgências, reduzindo tempos de espera nos hospitais Apoio em várias áreas, incluindo dúvidas sobre sintomas, medicação e vacinação. Vantagens de ligar para a Saúde 24 Tenha consigo o número de utente do SNS, nome e data de nascimento Descreva os sintomas e indique há quanto tempo surgiram Siga as recomendações dos profissionais de saúde. Caso a equipa da Saúde 24 perceba que a situação pode ser mais grave do que parecia, a chamada pode ser encaminhada diretamente para o INEM, garantindo o socorro necessário. 112 ou Saúde 24? Afinal, qual número devo escolher? Situação Ligar para Saúde 24 Ligar para 112 Febre, tosse ou dor moderada Sim Não Dor no peito intensa Não Sim Pequenas feridas sem hemorragia intensa Sim Não Hemorragia abundante e incontrolável Não Sim Suspeita de AVC Não Sim Dúvidas sobre medicamentos ou sintomas ligeiros Sim Não Acidente grave com feridos Não Sim O que acontece se ligar para o número errado? Se ligar para o 112 com um problema de saúde não urgente, a chamada não será prioritária e pode acabar por sobrecarregar a linha de emergência, atrasando o atendimento de casos realmente graves. Os operadores podem redirecioná-lo para a Saúde 24, mas isso representa um tempo desnecessário que pode ser evitado ao escolher o contacto certo desde o início. Por outro lado, se ligar para a Saúde 24 numa situação crítica, os profissionais de saúde podem identificar a gravidade do caso e transferir a chamada para o INEM. Mas note que este passo atrasa alguns minutos o envio de socorro, o que pode ser crucial em emergências como AVC ou paragem cardiorrespiratória. Outros contactos importantes Centro de Informação Antivenenos (CIAV) – 800 250 250: apoio em caso de intoxicações e envenenamentos e disponível 24 horas por dia Linha de Apoio Psicológico SNS 24 – 808 24 24 24 (Opção 4): apoio psicológico para crises emocionais e problemas de saúde mental com atendimento especializado e confidencial Linha Nacional de Emergência Social (LNES) – 144: apoio a vítimas de violência doméstica, sem-abrigo e outras emergências sociais. Serviço disponível 24 horas por dia Linha SOS Criança – 116 111: apoio a crianças em risco ou em situação de emergência. Serviço gratuito e confidencial Linha SOS Voz Amiga – 213 544 545 | 912 802 669 | 963 524 660: apoio emocional para pessoas em solidão, ansiedade ou depressão com atendimento anónimo e sigiloso Linha do Cidadão Idoso – 800 203 531: apoio a idosos em situação de vulnerabilidade ou maus-tratos com atendimento gratuito e confidencial. Conte com a Ambula! Se precisar de transporte para uma unidade de saúde e a situação não exigir a chamada para o 112, oferecemos um serviço de ambulância não urgente e garantimos uma deslocação segura, confortável e com acompanhamento especializado. Conte com a Ambula para um transporte eficiente sempre que precisar! Partilhar:

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Já ouviu falar do Herpes Zóster? E de zona? Conheça esta infeção viral

A zona, também conhecida como herpes-zóster, é uma infeção viral que pode surgir em qualquer altura da vida, mas é mais comum em adultos acima dos 50 anos. Trata-se de uma reativação do vírus da varicela, que permanece adormecido no organismo depois de a pessoa ter tido a doença. Quando o sistema imunitário enfraquece, o vírus pode voltar a despertar, causando sintomas bastante desconfortáveis. Se já ouviu falar nesta condição e quer saber como identificá-la, quais os riscos e como tratá-la, continue a ler. O que é a zona? A zona é provocada pelo mesmo vírus que causa a varicela, o varicella-zoster. Depois de uma pessoa ter varicela, o vírus não desaparece completamente – fica “escondido” nas células nervosas. Pode nunca mais causar problemas mas, em algumas pessoas, reativa-se anos mais tarde, manifestando-se sob a forma de zona.Ao contrário da varicela, que afeta várias partes do corpo, a zona costuma aparecer numa área específica da pele (habitualmente seguindo o trajeto de um nervo). Sintomas da zona Nos primeiros dias, os sintomas podem ser confundidos com outras condições, pois incluem:   Dor localizada (geralmente num lado do corpo) Sensação de ardor ou formigueiro Febre e calafrios Dor de cabeça Cansaço e mal-estar geral. Depois desta fase inicial, surge a erupção cutânea característica. Começa com manchas vermelhas que rapidamente evoluem para pequenas bolhas cheias de líquido. Estas bolhas podem ser muito dolorosas e, em alguns casos, até o simples toque da roupa na pele pode ser desconfortável. Com o tempo, as bolhas secam e formam crostas, que acabam por cair ao fim de duas a quatro semanas. Veja aqui como as lesões da zona podem aparecer na pele, desde os primeiros sinais até à formação de crostas. Aviso: As imagens podem ser sensíveis para algumas pessoas. Onde aparecem as lesões? A zona pode surgir em qualquer parte do corpo, mas é mais comum no tronco, no rosto e à volta dos olhos. Normalmente, afeta apenas um lado do corpo, seguindo o trajeto de um nervo. Se a infeção atingir a zona dos olhos (zona oftálmica), pode comprometer a visão e, em casos graves, levar à cegueira. A zona é contagiosa? Sim e não. Quem já teve varicela não pode “apanhar” zona de outra pessoa. No entanto, alguém que nunca teve varicela pode contrair a doença se entrar em contacto com as bolhas de uma pessoa infetada. Por isso, quem tem zona deve evitar contacto direto com grávidas, bebés e pessoas com o sistema imunitário fragilizado. O que pode causar a reativação do vírus? O vírus pode permanecer inativo no organismo durante décadas, mas algumas condições podem aumentar o risco de reativação:   Idade avançada: a zona é mais comum depois dos 50 anos Sistema imunitário enfraquecido: pessoas com doenças como SIDA, cancro ou que fazem tratamentos como quimioterapia estão mais vulneráveis Stress e fadiga: o stress crónico pode afetar o sistema imunitário e facilitar a reativação do vírus Cirurgias ou traumas: alguns procedimentos médicos podem contribuir para o reaparecimento da infeção. Tratamento da zona Não existe uma cura definitiva, mas há tratamentos que ajudam a aliviar os sintomas e acelerar a recuperação. O tratamento deve começar o mais cedo possível, idealmente nos primeiros três dias após o aparecimento das lesões. É fundamental consultar um médico assim que surgirem os primeiros sinais da doença, pois o tratamento é mais eficaz quando iniciado nas primeiras 72 horas após o aparecimento das lesões. Como é feito o diagnóstico? O diagnóstico da zona é feito principalmente com base nos sintomas e na observação das lesões na pele. Em casos duvidosos, podem ser feitos exames laboratoriais para detetar a presença do vírus ativo no organismo. Medicamentos utilizados Antivirais (aciclovir, valaciclovir): ajudam a reduzir a duração da doença e a intensidade dos sintomas Analgésicos e anti-inflamatórios: aliviam a dor e o desconforto Cremes ou géis anestésicos (lidocaína): podem ser aplicados na pele para reduzir a dor Cortisona (em alguns casos): utilizada para diminuir a inflamação e o risco de nevralgia pós-herpética Medicamentos para a nevralgia pós-herpética (amitriptilina, gabapentina): usados quando a dor persiste após a cicatrização das lesões   Para além do tratamento médico, algumas medidas podem ajudar no alívio dos sintomas:   Usar roupa larga para evitar o atrito com a pele Evitar tocar ou coçar as bolhas para prevenir infeções Manter a pele limpa e seca. Quanto tempo demora a passar a doença zona? Na maioria dos casos, esta condição viral dura entre duas a quatro semanas. O ciclo começa com dor e formigueiro na pele, seguido pelo aparecimento das erupções cutâneas e vesículas cheias de líquido. Estas acabam por secar e formar crostas, que caem gradualmente. Algumas pessoas podem continuar a sentir dor persistente na zona afetada, uma condição chamada nevralgia pós-herpética, que pode durar meses ou até anos. O tempo de recuperação pode variar consoante a idade, o estado do sistema imunitário e a rapidez com que o tratamento foi iniciado. Como prevenir a zona? A melhor forma de prevenir a zona é através da vacinação. A vacina contra o herpes-zóster não garante proteção total, mas reduz significativamente o risco de desenvolver a doença e a gravidade dos sintomas. Está recomendada para pessoas com mais de 50 anos e para grupos de risco. Atualmente, a vacina ainda não é comparticipada pelo SNS, o que significa que o custo fica a cargo do utente. O preço ronda os 180 euros por dose, sendo necessárias duas doses para garantir proteção eficaz. O que, para muitos, pode ser um obstáculo ao acesso à prevenção. Perante esta realidade, médicos e associações de doentes têm apelado à inclusão da vacina no Programa Nacional de Vacinação, especialmente para quem tem maior risco de complicações. Se tem dúvidas sobre a vacina, fale com o seu médico de família e avalie se faz sentido para si. Estratégias para prevenir a reativação do vírus Alimentação equilibrada e exercício físico para fortalecer o sistema imunitário. Gestão do stress através de meditação, ioga ou atividades relaxantes. Descanso adequado para evitar fadiga extrema e manter

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Veja como pedir o cartão de estacionamento para pessoas com deficiência

Para quem tem dificuldades de mobilidade, encontrar um lugar de estacionamento próximo do destino faz toda a diferença no dia a dia. O cartão de estacionamento para pessoas com deficiência surge, assim, como uma solução para facilitar a acessibilidade. Um dístico especial que permite estacionar em lugares reservados e, em certas condições, em outros locais de forma mais acessível. Mas como se pode obter este cartão? Quem tem direito? Quais as vantagens? Vamos dizer-lhe tudo o que precisa de saber. O que é o cartão de estacionamento para pessoas com deficiência? É um documento que permite ao titular usufruir de lugares reservados para estacionamento exclusivos para pessoas com deficiência. O cartão permite, ainda, estacionar em locais não autorizados para estacionamento, desde que seja absolutamente necessário e por um curto período de tempo (sem comprometer a circulação de peões ou outros veículos). Como é um cartão atribuído à pessoa e não ao veículo, pode ser usado em qualquer carro que a transporte. Como funciona? Por permitir estacionar em lugares reservados ou em locais onde normalmente seria proibido, deve ser colocado no para-brisas do carro de forma visível, e só pode ser utilizado pelo titular, seja como condutor ou passageiro.   O uso indevido pode resultar em coimas e apreensão do dístico. Quem pode pedir o cartão de estacionamento? Para obter este cartão, é necessário cumprir alguns requisitos. O pedido pode ser feito por quem tenha:   Deficiência motora ou física permanente, com um grau de incapacidade igual ou superior a 60% Deficiência intelectual ou Perturbação do Espetro do Autismo (PEA), também com grau de incapacidade igual ou superior a 60% Deficiência visual permanente, com grau de incapacidade igual ou superior a 95% Doença oncológica com incapacidade igual ou superior a 60%, desde que o atestado médico indique dificuldades de deslocação na via pública Deficiência reconhecida pelas Forças Armadas, desde que certificada pelo respetivo cartão de deficiente das Forças Armadas e com um grau de incapacidade igual ou superior a 60%. O cartão é atribuído sem restrições de idade e pode ser solicitado a qualquer momento. Como pedir o cartão de estacionamento para pessoas com deficiência? 1. Online (IMT Online) Aceda ao Portal do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) e autentique-se com os dados das Finanças, Cartão de Cidadão ou Chave Móvel Digital Escolha a opção “Cartão de estacionamento para pessoas com deficiência” Preencha o formulário e anexe os documentos necessários (que vamos indicar de seguida) O cartão é enviado por correio para a morada indicada. 2. Por correio Imprima e preencha o formulário modelo 13-IMT Junte os documentos obrigatórios Envie tudo para a Direção Regional do IMT da área de residência O cartão é posteriormente enviado por correio. 3. Ao balcão Dirija-se a um balcão de atendimento do IMT Entregue os documentos necessários O cartão será enviado por correio para a morada registada. Documentos necessários Para pedir o cartão de estacionamento para pessoas com deficiência, reúna a seguinte documentação:   Requerimento modelo 13 IMT (preenchido e assinado) Documento de identificação (Cartão de Cidadão ou, no caso de cidadãos estrangeiros, título de residência ou passaporte com visto válido) Atestado médico de incapacidade multiuso, que comprove o grau de incapacidade exigido. Vantagens do cartão de estacionamento Ter este cartão pode fazer toda a diferença na rotina de quem tem dificuldades de mobilidade. Algumas das principais vantagens incluem:   Estacionamento em lugares reservados a pessoas com deficiência, devidamente assinalados Possibilidade de estacionar em locais não permitidos, mas apenas quando for absolutamente necessário e sem obstruir a via pública Isenção do pagamento de parquímetro nos locais onde haja estacionamento pago por tempo limitado Possibilidade de pedir um lugar de estacionamento perto de casa ou do trabalho, junto da câmara municipal. Saiba como já de seguida. Como pedir um lugar de estacionamento perto de casa ou do trabalho? Se já tem um cartão de estacionamento para pessoas com deficiência e quer assegurar um lugar reservado perto de casa ou local de trabalho, deve contactar os serviços municipais da sua área de residência. O pedido é feito através de um requerimento específico, dirigido ao presidente da autarquia ou aos serviços municipais, indicando o local onde pretende ter o estacionamento privativo. A duração da autorização varia consoante as regras de cada município. Quanto custa e qual a validade do cartão? O cartão de estacionamento para pessoas com deficiência é gratuito. Tem uma validade de 10 anos, a menos que o atestado médico determine um período de reavaliação da incapacidade. Sempre que utilizar o cartão, este deve estar colocado no tablier do carro, de forma visível. Coimas e penalizações Estacionar num lugar reservado para pessoas com deficiência sem o cartão pode sair caro. Esta infração é considerada grave e pode resultar em:   Coima entre 60 e 300 eurosPerda de dois pontos na carta de condução Possível inibição de conduzir entre um mês e um ano Reboque do veículo e custos associados. Precisa de transporte? Conte com a Ambula! Em algumas deslocações, o transporte próprio pode não ser a melhor opção. Se precisa de um serviço seguro e cómodo para consultas, tratamentos ou outros compromissos médicos, conte com a Ambula! Partilhar:

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Ambulâncias ou VDTD: conheça as diferenças

No tema do transporte de doentes, dois termos acabam por surgir com frequência: ambulância e VDTD (Veículo Dedicado ao Transporte de Doentes). Se já se questionou sobre as reais diferenças entre eles, este artigo vem esclarecê-lo.   Ambas as viaturas têm funções importantes no cuidado aos doentes, mas são bem distintas, tanto na sua utilização como nos equipamentos que oferecem. Ora leia. O que são ambulâncias? As ambulâncias, em termos simples, são veículos especialmente equipados para transportar doentes. Existem diferentes tipos de ambulâncias, e cada uma é projetada para situações específicas.Em geral, uma ambulância é tripulada por, no mínimo, dois profissionais habilitados para prestar cuidados médicos durante o transporte. Estes profissionais podem ser, por exemplo, técnicos de emergência ou enfermeiros, dependendo do tipo de ambulância. Tipos de ambulâncias Tipo A: são ambulâncias de transporte, adequadas para transportar doentes que não apresentam riscos imediatos à saúde. O Tipo A1, por exemplo, transporta um doente em maca ou cadeira de rodas, enquanto o Tipo A2 pode transportar vários doentes e seus acompanhantes Tipo B: conhecidas como ambulâncias de emergência, são equipadas para transportar doentes em situações de urgência, com recursos para prestar cuidados médicos imediatos Tipo C: estas ambulâncias são de cuidados intensivos, usadas para transportar doentes com risco de vida que necessitam de cuidados médicos avançados durante o transporte, como ventilação ou monitorização intensiva. O que são os VDTD? Os Veículos Dedicados ao Transporte de Doentes (VDTD) são veículos ligeiros, pensados para o transporte de doentes em situações não urgentes. Ao contrário das ambulâncias, os VDTD são usados para transportar pessoas que, embora precisem de ser transportadas em segurança, não necessitam de cuidados médicos durante o percurso. São comuns no transporte de doentes para consultas ou exames que não envolvem risco imediato. Imagem: interior de uma ambulância Principais diferenças entre ambulâncias e VDTD 1. Função e tipo de doente A principal diferença entre uma ambulância e um VDTD é o tipo de doente que cada um transporta.   As ambulâncias são equipadas para prestar cuidados durante o transporte Os VDTD são destinados ao transporte de doentes cujas condições clínicas não exigem cuidados médicos durante o transporte. Ou seja, as ambulâncias são usadas para situações de urgência e emergência, enquanto os VDTD são usados para transporte de doentes que não estão em risco iminente de vida. 1. Função e tipo de doente Ambulâncias: dependendo do tipo, as ambulâncias podem ter equipamentos especializados, como sistemas de ventilação, monitores e medicamentos. As ambulâncias de emergência (Tipo B) ou cuidados intensivos (Tipo C) estão equipadas com tecnologias e recursos que permitem salvar vidas durante o transporte VDTD: são mais simples em termos de equipamento, já que não requerem os mesmos cuidados médicos durante o transporte. Normalmente, esses veículos têm rampas ou elevadores para facilitar o acesso de doentes em cadeiras de rodas e são equipados com ar condicionado para garantir o conforto durante o trajeto. 2. Tripulação A tripulação de uma ambulância é mais qualificada e dispõe de profissionais de saúde formados para prestar cuidados durante o transporte. Por exemplo, uma ambulância do Tipo B tem, no mínimo, dois profissionais de saúde, enquanto uma do Tipo C tem uma equipa composta por médicos e enfermeiros.   Nos VDTD, a tripulação é mais simples: geralmente, é composta por um condutor com formação em Suporte Básico de Vida, sem a necessidade de profissionais de saúde a bordo. 3. Licenciamento Ambos os tipos de veículos precisam de estar devidamente licenciados e homologados para garantir a segurança do transporte. As ambulâncias devem passar por vistorias regulares e atender a requisitos mais rigorosos em termos de equipamento e tripulação, dada a sua função de prestar cuidados de saúde. Os VDTD, embora também necessitem de certificação, têm requisitos menos exigentes, uma vez que não envolvem a prestação de cuidados médicos durante o transporte. Quando utilizar cada um? A escolha entre uma ambulância e um VDTD depende sempre da situação clínica do doente: Ambulância: quando o doente apresenta uma condição de risco ou precisa de cuidados médicos durante o transporte, como em situações de urgência, emergência ou quando é necessário monitorizar a sua saúde VDTD: quando o doente não apresenta risco imediato e o transporte é para situações não urgentes, como consultas ou exames médicos. Vale a pena pedir um VDTD? Com a nossa experiência como empresa especializada em transporte de doentes não urgentes, sabemos que, para muitos, a deslocação para consultas, exames ou tratamentos pode ser um verdadeiro desafio. O desconforto, a insegurança ou a simples preocupação com o transporte podem tornar a viagem ainda mais difícil. E é aqui que o VDTD se destaca: a solução perfeita para quem não precisa de cuidados médicos durante o trajeto, mas não abre mão de um transporte seguro, confortável e adaptado às suas necessidades. Ambula VDTD: o transporte certo para o seu conforto e segurança Na Ambula, sabemos que cada doente tem necessidades únicas. Por isso, oferecemos um serviço especializado de transporte de doentes não urgentes, ideal para aqueles que precisam de ser deslocados com segurança e conforto, mas sem a necessidade de cuidados médicos durante o trajeto. Seja para consultas, exames ou tratamentos, os nossos veículos são equipados para garantir o bem-estar do doente, com uma equipa treinada e pronta para oferecer o apoio necessário. Se procura um transporte seguro, confortável e eficiente, a Ambula é a escolha certa para cuidar de si ou dos seus entes queridos em cada deslocação. Contacte-nos e descubra como podemos tornar o seu transporte mais simples e tranquilo! Partilhar:

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Hemodiálise ou diálise peritoneal? Veja o que distingue cada método.

Escolher entre hemodiálise e diálise peritoneal pode parecer uma decisão complicada, mas é, acima de tudo, uma escolha sobre o que melhor se adapta ao dia-a-dia e às necessidades de cada doente. Cada método tem as suas particularidades, vantagens e desafios, e entender essas diferenças é o primeiro passo para tomar uma decisão informada e tranquila. Então, venha connosco explorar de forma simples e prática, o que distingue estas duas opções e como podem influenciar a qualidade de vida no tratamento da insuficiência renal. O que é a diálise? É um tratamento que substitui algumas funções vitais dos rins. Essencialmente, quando os rins deixam de conseguir eliminar toxinas e excesso de líquidos do organismo, este procedimento torna-se essencial para manter o equilíbrio químico no corpo. A diálise atua como um suporte de vida, retirando resíduos metabólicos, regulando o potássio e o bicarbonato, e removendo líquidos acumulados. Embora não substitua integralmente todas as funções renais, a diálise é fundamental para prolongar a vida e garantir uma qualidade de vida aceitável aos pacientes com insuficiência renal crónica. O que é a diálise peritoneal? A diálise peritoneal é uma alternativa que utiliza a membrana peritoneal como filtro natural. Neste método, um líquido de diálise é introduzido na cavidade abdominal através de um cateter, permitindo a remoção de toxinas e excesso de líquidos por difusão e osmose.   Existem dois tipos principais de diálise peritoneal:   Diálise Peritoneal Contínua Ambulatória (DPCA): o paciente realiza manualmente várias trocas de líquido ao longo do dia Diálise Peritoneal Automatizada (DPA): uma máquina realiza as trocas durante a noite, proporcionando maior liberdade durante o dia. Este método é realizado maioritariamente em casa e oferece uma maior autonomia e flexibilidade. O que é a hemodiálise? Na hemodiálise, o sangue é retirado do corpo e filtrado através de uma máquina, onde um dialisador (ou “rim artificial”) remove toxinas, potássio em excesso e fluidos acumulados.   Este processo é realizado, habitualmente, em centros ou unidades de diálise, três vezes por semana, durante cerca de quatro horas por sessão. Em alternativa, é possível realizar a hemodiálise em casa, embora essa prática seja menos comum. Entre as vantagens da hemodiálise destaca-se a capacidade de correção rápida de desequilíbrios metabólicos e hídricos. Contudo, requer um acesso vascular, como uma fístula ou cateter, e pode causar desconfortos como cãibras ou hipotensão. Quais são as causas de insuficiência renal? A diabetes é causa mais comum devido aos níveis elevados de açúcar no sangue Hipertensão arterial, que danifica os vasos sanguíneos dos rins ao longo do tempo Doenças renais hereditárias como a doença renal policística Glomerulonefrite (inflamação nos filtros renais) Infeções urinárias frequentes que podem levar a complicações renais graves Uso excessivo de medicamentos, especialmente analgésicos e anti-inflamatórios Obstruções urinárias causadas por cálculos renais, tumores ou aumento da próstata. Hemodiálise e diálise peritoneal: principais diferenças Ambos os métodos têm vantagens e desvantagens, sendo a escolha dependente de fatores como o estado de saúde do paciente, estilo de vida e preferência pessoal. Veja as principais diferenças entre eles:   Hemodiálise Diálise Peritoneal Local de tratamento Centros de diálise ou em casa Em casa (principalmente) Frequência 3 vezes por semana Diária Técnica Sangue filtrado por máquina Uso da membrana peritoneal Acesso Fístula ou cateter vascular Cateter na cavidade abdominal Autonomia Menor Maior Quando a hemodiálise é a melhor opção? Para doentes com insuficiência renal crónica em fases avançadas Quando não é possível realizar a diálise peritoneal devido a condições médicas ou de estilo de vida Indicado para quem prefere um ambiente controlado, com supervisão de profissionais de saúde Ideal para doentes que necessitam de uma remoção rápida de toxinas do organismo. E para quem a diálise peritoneal se torna a melhor opção? Doentes que desejam realizar o tratamento em casa e ter maior flexibilidade no dia-a-dia Quem tem dificuldades de acesso vascular, impossibilitando a hemodiálise Pessoas com rotina estável e que se sentem confortáveis em gerir o processo de forma autónoma Aqueles que preferem evitar deslocações frequentes ao hospital. Onde realizar tratamentos de hemodiálise e diálise peritoneal? Os tratamentos de hemodiálise e diálise peritoneal podem ser realizados em diversos locais:   Centros e unidades de diálise: estas unidades estão espalhadas por todo o país e oferecem suporte especializado. Consulte a listagem de unidades no site da Associação Portuguesa de Insuficiência Renal (APIR) Em casa: tanto a hemodiálise como a diálise peritoneal podem ser realizadas no domicílio de modo a proporcionar um maior conforto e flexibilidade ao paciente. Precisa de transporte para a diálise? A Ambula garante transporte seguro, confortável e adaptado às suas necessidades para as sessões de hemodiálise ou diálise peritoneal. A nossa equipa de profissionais está pronta para assegurar que chega ao seu destino de forma tranquila e a tempo. Se precisa de transporte especializado para os seus tratamentos, conte com a Ambula! Partilhar:

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Saiba como funciona um teste de gravidez e quando é recomendado fazer

A dúvida bate à porta e o coração acelera. Será? É natural sentir-se ansiosa, com mil perguntas na cabeça: “Estarei grávida?” “Quando devo fazer um teste de gravidez?” Como funciona realmente?”. Se está a passar por este momento, respire fundo – este artigo é para si. Aqui, explicamos tudo o que precisa de saber sobre testes de gravidez, desde como funcionam até à forma certa de os realizar. E porque a internet está cheia de mitos e soluções caseiras, desvendamos também o que é verdade e o que não é. Preparada? Vamos a isto! O que é e como funciona um teste de gravidez? O teste de gravidez é uma forma simples e eficaz de descobrir se está grávida. Funciona ao detetar uma hormona chamada hCG, que começa a ser produzida depois do óvulo fertilizado se fixar na parede do útero, geralmente entre seis a 10 dias após a fecundação. Primeiro, o hCG aparece no sangue e, pouco tempo depois, já é possível encontrá-lo na urina. É esta hormona que os testes procuram para dar a resposta que tanto espera. Existem dois tipos principais:   Teste de urina: pode ser feito em casa com um stick comprado na farmácia. É rápido e fácil de usar Teste de sangue: realizado num laboratório, é mais sensível e permite saber não só se está grávida, mas também em que fase da gravidez está. Quando devo fazer um teste de gravidez? O momento ideal para fazer um teste de gravidez é a partir do primeiro dia de atraso menstrual. Nesta altura, os níveis de hCG já são suficientemente elevados para serem detetados. Contudo, se não tem ciclos regulares ou se teve relações desprotegidas recentemente, o teste só será considerado definitivo 19 dias após a relação. Se optar por fazer o teste antes do atraso menstrual, escolha um teste mais sensível, que possa ser utilizado até 6 dias antes da data prevista para a menstruação. Como é o exemplo do Clearblue Digital Ultra Antecipado. Para maior fiabilidade, faça o teste de manhã, com a primeira urina do dia, que tem uma concentração mais elevada de hCG. Como fazer um teste de gravidez? Fazer um teste de gravidez de farmácia é simples: 1. Retire o stick da embalagem e remova a tampa2. Coloque a ponta absorvente sob o fluxo de urina por alguns segundos ou mergulhe-a numa amostra de urina recolhida3. Coloque a tampa novamente e deixe o stick numa superfície plana4. Aguarde o tempo indicado nas instruções (geralmente 1-3 minutos)5. Leia o resultado:   Positivo: surgem duas linhas ou a palavra “Grávida” Negativo: aparece apenas uma linha ou a palavra “Não grávida”. Se o resultado não for claro (por exemplo, uma linha muito ténue), repita o teste após alguns dias.   O que é um falso positivo? Um falso positivo ocorre quando o teste de gravidez indica que está grávida, mas na verdade não está. Embora os testes de farmácia sejam bastante precisos, alguns fatores podem levar a este tipo de resultado, como:   Uso de medicamentos que contenham hCG (como tratamentos de fertilidade Presença de quistos nos ovários ou outras condições de saúde Teste fora do prazo de validade ou mal armazenado Perda precoce da gravidez, como numa gravidez química Se tiver um teste positivo e dúvidas sobre a sua fiabilidade, é sempre aconselhável confirmar com um médico. E um falso negativo? Já um falso negativo acontece quando o teste indica que não está grávida, mas na verdade está. Pode ocorrer em situações como:   Teste realizado demasiado cedo, antes de os níveis de hCG serem detetáveis Urina diluída, especialmente se ingeriu muitos líquidos antes do teste Erros no procedimento, como não seguir as instruções corretamente Testes de baixa sensibilidade, menos capazes de detetar níveis iniciais de hCG.   Se tiver sintomas de gravidez e o teste for negativo, é recomendável repeti-lo alguns dias depois ou consultar um médico para esclarecimentos. O mito dos testes de gravidez caseiros infalíveis Com tantas sugestões a circular na internet, muitas mulheres podem sentir-se tentadas a recorrer a um teste de gravidez caseiro para tentar obter um resultado, antes de fazer o teste de farmácia. A verdade, porém, é que as opções caseiras não são fiáveis e não têm qualquer base científica. Alguns métodos, como o teste de gravidez caseiro com saliva, com vinagre, com açúcar ou, até mesmo, o teste de gravidez caseiro com limão, são apenas mitos populares que circulam há gerações. Estes métodos, muitas vezes chamados de “testes de gravidez caseiros infalíveis” não têm qualquer poder real de detetar a hormona hCG que, como já explicado acima, é a responsável pela confirmação de uma gravidez. Em vez disso, baseiam-se em reações químicas ou crenças populares que, na melhor das hipóteses, não produzem qualquer efeito, e, na pior, podem dar resultados falsos ou enganosos. Para garantir uma resposta precisa e segura, o mais indicado é recorrer aos testes de gravidez de farmácia, que são cientificamente comprovados e apresentam uma alta taxa de precisão, mais do que qualquer teste de gravidez caseiro. As dúvidas mais comuns sobre testes de gravidez Como saber se estou grávida? Os primeiros sinais incluem atraso menstrual, náuseas, cansaço e aumento da sensibilidade mamária. Confirme com um teste de gravidez. Com quantas semanas o teste de gravidez dá positivo? Geralmente, a partir de 1-2 semanas após a conceção, dependendo do tipo de teste utilizado. Com quantos dias posso fazer um teste de gravidez de farmácia? A partir do primeiro dia de atraso menstrual ou 19 dias após a relação desprotegida. Como fazer um teste de gravidez? Siga as instruções na embalagem, colocando o stick sob o fluxo de urina ou mergulhando-o numa amostra recolhida. Quando é que se deve fazer o teste de gravidez? Idealmente, de manhã, com a primeira urina do dia (para maior contracção de hCG na urina). Quanto custa um teste de gravidez? Os preços variam entre cinco e 20 euros, dependendo da marca e das funcionalidades do teste. Onde comprar um teste de gravidez? Em farmácias, supermercados ou

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